terça-feira, 30 de outubro de 2007
Todos em Maricá...
Mais de cinco mil motociclistas são esperados no próximo fim de semana, no feriadão de Finados, na Lagoa de Araçatiba, em Maricá, onde será realizado o Sexto Encontro Nacional de Motociclistas Asas do Asfalto. A abertura oficial será na sexta-feira. Com entrada franca, o evento vai até o domingo com várias atrações, entre as quais seis bandas de rock, gincanas, exposição de roupas de couro e acrobacias em motos. A Lagoa de Araçatiba fica no Centro de Maricá.
BMW de olho nas pistas...
O interesse da BMW em participar de competições esportivas está cada vez mais evidente. Após a participação na categoria E2 no Mundial de Enduro, com uma moto totalmente nova, surge a notícia de que a BMW pretende participar do mundial de Superbike em 2009. Até aí nenhuma novidade se não fosse pelo lançamento da nova HP2 Sport. Uma esportiva que, apesar de utilizar o tradicional motor Boxer, poderá ser a aposta alemã para as provas de velocidade.
Esta família está crescendo! As siglas HP2, que significa alta performance do motor boxer, foi utilizada pela primeira vez no lançamento da HP2 Enduro, uma moto feita para andar na terra que já vem com um kit de rodas para asfalto oferecidos pelo fabricante. A idéia foi bem aceita e a BM lançou a HP2 Megamoto, um segundo modelo com modificações que privilegiaram seu uso no asfalto. Os engenheiros não pararam por aí e recentemente acabam de apresentar a HP2 Sport, mais leve, ágil e potente e, quem não imagina que uma BMW com motor boxer pode competir em provas de velocidade fique sabendo que motivos não faltam.
O motor da HP2 Sport recebeu diversas modificações que priorizaram o baixo peso e a alta potência. Os cabeçotes agora são feitos em fibra de carbono e o velho comando simples de duas válvulas foi substituído por um novo comando duplo com quatro válvulas para cada cilindro. A alimentação por injeção eletrônica também recebeu melhorias e vem equipado com sistema de duas borboletas que controlam melhor o fluxo de ar melhorando a resposta em todos os regimes de rotação. O resultado obtido foi de 128 cv de potência a 8.750 rpm e 11,7 kgf.m de torque aos 6.000 rpm.
Uma das desvantagens da escolha do motor boxer está em suas dimensões que limitam a inclinação da motocicleta. Uma solução encontrada foi instalar raspadores nas pontas dos cabeçotes que funcionam como saboneteiras, impedindo que o próprio motor raspe nas curvas mais radicais.
Tudo nesta nova BMW foi projetado para priorizar a pilotagem esportiva. Começando pelo painel digital que, além de suas funções básicas como velocímetro e contagiros, marca o tempo de cada volta e indica o melhor momento para troca de marchas. O cambio possui a função Quick shifter que permite a troca de marchas sem a necessidade de acionar a embreagem nem aliviar o acelerador.
Na pista, para que o piloto tire o máximo da moto, é fundamental que todos os componentes estejam a seu favor. Quem pilotar a HP2 Sport verá que realmente tudo está para priorizar a pilotagem esportiva. As pedaleiras e os semiguidões podem ser ajustados para ficar ao gosto do freguês. A utilização de fibra de carbono em toda a carenagem e a escolha por aros de alumínio forjado ajudaram a baixar o peso e ainda contribuíram para uma boa maneabilidade e estabilidade da moto
Uma outra curiosidade foi a BMW ter optado pelas suspensões tradicionais da marca. Na dianteira foi utilizada o já conhecido sistema Paralever que separa o sistema de direção da suspensão e evita mergulhos nas frenagens. O sistema Telelever, que une em um único braço o eixo cardã e a suspensão, também foi mantido na traseira mas, agora trabalhando com um amortecedor a gás da grife Ohlins.
Todo seu design é moderno e inspira velocidade. O escape com ponteira dupla saindo entre o banco e a lanterna também sugerem a modernidade e seu ronco imita o som de motor com quatro cilindros. Os únicos se não fica por conta com dos grandes cabeçotes saltando para fora da carenagem e o grande farol que não tem formato agressivo, entretanto, causou uma certa harmonia ao restante do conjunto.
A relação peso/potência obtida foi de 1,4 kg por cavalo. Um resultado modesto se levar em contar que uma esportiva com a metade da cilindrada consegue baixar mais esta relação chegando a ficar à beira de 1,3 kg por cavalo, como é o caso da nova CBR 600 RR. No entanto, estes números não tiram o brilho desta esportiva que foge das mesmices oferecendo bom desempenho e, quem sabe, até possa realmente fazer bonito futuramente no Superbike.
A super scooter da Suzuki...
Durante a semana de do Salão de Tókio a Suzuki apresentou o Gemma, um scooter conceito de 250 cc que facilmente poderá chegar a ser produzido em série. Além de não utilizar soluções excêntricas, este scooter promete ser muito confortável devido sua longa distância entre eixos e o baixo centro de gravidade que implicam numa posição de pilotagem é semelhante a uma custom. Ideal para deslocamentos urbanos.
A idéia de utilizar uma arquitetura convencional nas suspensões, freios e motor deixou este conceito mais perto da realidade e, por este motivo, não será difícil velo nas ruas nos próximos anos.
Cerco ao roubo de motos
Decalque do número do motor agora é exigido para vistoria e transferência da moto. Mas, como regularizar um motor não-original e se prevenir na compra de uma usada?
texto Marcelo Assumpção fotos Mario Villaescusa
Prepare-se, porque na próxima vistoria para renovar os documentos da moto o Detran ou Ciretran da sua cidade estará de olho na numeração do motor. A medida adotada no último dia 21 de novembro serve para "evitar fraudes", como explica Ivaney Cayres, delegado e diretor do Detran. Mas ainda causa dúvidas, principalmente naqueles que já substituíram o motor original por outro usado ou mesmo compraram um bloco de motor novo e sem numeração numa concessionária (descubra o que fazer em cada caso em "Problemas e soluções").
O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) espera que ao incluir os caracteres do motor nos certificados de registro e de licenciamento da moto consiga inibir o comércio de motores de origem duvidosa e, na ponta dessa cadeia, reduzir o número de roubos. Calma, porque o trabalho para informar o número do motor ou regularizar a situação de um motor não-original também será recompensado: na compra de uma moto usada, existirá mais um dado para ajudar na checagem de procedência da moto e se prevenir contra veículos dublês (com placas clonadas).
Mas o que acontece caso a moto não seja aprovada na vistoria? Se não houver documentos para comprovar a origem do motor, antes da vistoria o dono pode assinar uma declaração assumindo a responsabilidade pela origem do bloco. Em último caso, a moto é encaminhada à Delegacia de Polícia Judiciária. Orlando Silva, coordenador geral do Denatran, não comenta o número de apreensões nestes primeiros meses - mas confirma que ocorreram, em casos de motos roubadas e adulteradas. Segundo Silva, "um dos objetivos é permitir que os departamentos de trânsito forneçam nova numeração para veículos com motor de reposição que não tinham a gravação e que, por isso, eram reprovados nas vistorias", diz.
OBJETIVO É REDUZIR O NÚMERO DE FRAUDES E DE ROUBOS
Problemas e soluções
Os caracteres não estão visíveis O proprietário deve providenciar uma declaração com os dados da moto e a numeração do motor, à qual anexará o decalque (o modelo da declaração é obtido com o órgão de trânsito que registrou a moto). Se não for possível a retirada do decalque, a numeração poderá ser coletada por meio de fotografia e anexada a uma declaração de autenticidade em nome do proprietário. A autoridade de trânsito também poderá autorizar a gravação dos caracteres em outro local que facilite a visualização e coleta do decalque - a autorização desta segunda gravação no bloco será incluída entre as observações nos documentos da moto.
Comprei uma moto (ou motor) com bloco novo e sem numeração
É preciso preencher um requerimento assinado e com firma reconhecida solicitando uma vistoria prévia da moto e do motor, além de apresentar os documentos e a nota fiscal original de compra do motor, seja novo ou usado ou mesmo apenas com um bloco novo de reposição. Nesta nota, devem estar as características do motor, como marca e número de cilindros. Autorizada a gravação do novo numero, após a vistoria prévia, é fornecida uma relação de estabelecimentos autorizados para o serviço (vale a pena pesquisar, porque os preços variam). O pedido de gravação não pode ser feito para motores cuja numeração foi raspada.
Não tenho a nota fiscal do motor
Se o motivo for a perda da nota ou mesmo pelo fato do motor ser antigo, basta apresentar uma declaração com firma reconhecida informando as características do motor e assumindo as responsabilidades cíveis e criminais caso eventuais regularidades sejam identificadas.
Rastreador
O coordenador do Denatran adianta que o órgão já planeja outras medidas para inibir os roubos e o comércio de peças roubadas. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) acaba de publicar a resolução 245/2007, que obriga a instalação de dispositivos antifurto. De acordo com a norma, veículos fabricados a partir de 1º de agosto de 2009 deverão contar com sistema que permita rastreamento e bloqueio. E a missão do Denatran será definir, até novembro, as especificações desse sistema antifurto obrigatório. Será que a nova polêmica sairá do papel?
domingo, 28 de outubro de 2007
Segurança ao pilotar...
Parte I
Tem a intenção de conscientizar e orientar ao motociclista quanto a importância da utilização de equipamentos de segurança adequados. Este é um item que muitos motociclistas desprezam, por achar desnecessário, ou que o gasto é muito alto. Realmente os equipamentos de proteção para motociclistas são bem caros, principalmente por se tratar de materiais importados em sua totalidade, ou pela matéria prima. Mas apesar deste fato não se pode deixa-lo de lado e principalmente se preocupar em comprar um equipamento de boa qualidade e, pois é muito triste saber que houve uma queda e que por falta de um capacete não foi possível evitar uma tristeza maior.
Atualmente temos todos os itens necessários para a proteção, desde botas, passando por vestimentas até chegar ao capacete. Deve-se levar em consideração também o fim que se estará utilizando a motocicleta, pois de nada adianta um equipamento de competição esportiva para se fazer trilha. Abaixo estarei descrevendo um pouco sobre cada equipamento, subdividindo em duas categorias, principais e secundários, não sendo um menos importante que o outro.
Equipamentos Essenciais
Botas: Temos hoje botas de todos os tipos nacionais e importadas, com proteção ou sem proteção, 100% impermeáveis e não impermeáveis.
Elas são de grande importância para que os pés estejam firmes, para uma eventual necessidade de se colocar o pé no chão, a impermeabilidade também tem certa importância em viagens de longa distância, pois com chuvas continuar viajando e dependendo da temperatura, esto se torna bastante incomodo.
Jaquetas e calças: Este item é de estrema importância, sendo que muitos acham que apenas colocando uma calça e jaqueta de couro simples ou até mesmo jeans, acreditam estar bem protegidos, mas a realidade não é esta, o couro ou jeans podem proteger contra alguns ralados, mas não protege do impacto em uma queda, para isto hoje existem vários tipos de vestimentas com proteções internas, é claro que algumas até são fabricadas em couro, sendo que a grande importância esta nas proteções internas, outras são fabricadas com material conhecido como GORETEX ou CORDURA dependendo do fabricante, tal material tem grande resistência, em alguns casos estes materiais ainda contam com uma composição de Kevler um material extremamente leve , fino e muito resistente, e em grande parte uma impermeabilidade maior que o couro, outros ainda são confeccionados com uma membrana interna chamada de H2OUT, a qual permite a transpiração mas por outro lado impede que a água da chuva entre;
Luvas: Também como as botas existem de vários modelos e materiais, algumas são para verão e outras para inverno, o que se deve ressaltar é que independente do clima este item tem grande importância, pois sempre que se cai de uma moto a primeira tentativa é se proteger com as mãos;
Capacete: Este é o item mais importante de toda a lista de equipamentos, pois é o responsável por proteger nossas cabeças, por isso ele deve ser de boa qualidade e principalmente estar dentro do prazo de validade, um item que muita gente não considera, mas de estrema importância, pois com o tempo os materiais vão perdendo suas propriedades de absorção de impacto e resistência, outra situação que se deve levar em conta é que em caso de quedas ele deve ser deixado de lado, pois não é fabricado para varias colisões, por tanto evite o máximo deixa-lo cair no chão;
Equipamentos Complementares
Meias: Existe no mercado meias que são fabricados com material impermeável, sendo uma boa saída para os que não querem gastar com uma bota impermeável, a desvantagem é que o bota fica molhada.
Cinta Abdominal: Utilizada para proteger a coluna na altura abdominal contra os impactos, em trechos de solo ruim, mais utilizado para trilhas.
Protetor de coluna: São protetores usados por corredores, para proteger a coluna, tem forma de um casco de tartaruga, deve-se prestar a atenção quanto a medida correta para cada pessoa. Existem também algumas marcas que fabricam estes protetores para serem colocados dentro de seus casacos, não necessitando de se colocar e tirar mais um item.
Parte II
Também com a intenção de prevenir acidentes, abaixo estão descrito alguns itens importantes que comprometem a segurança tanto do motociclista quanto das pessoas que estão a nossa volta.
Álcool na direção: Esta é uma mistura explosiva, infelizmente no meio motociclistico existem muitas pessoas que gostam de beber e sair com a moto, se num carro, que tem quatro rodas, isto já é um grande problema, imaginem em uma moto.
Muitos se acham muito capazes, ou que só acontece com outros, ou querem se mostrar para as meninas nos bares, mas neste momento ninguém pensa no pior.
Por fim devemos considerar primeiro a integridade de cada um sabendo que por um gole a mais você pode deixar de participara amanhã e com certeza deixará muita gente triste.
Cansaço: Este também é um fator muito importante em grandes viagens não se deve dirigir por muito tempo sem fazer paradas, pois as pernas vão adormecendo e o cansaço vai tomando conta do corpo, portanto deve-se a cada 150 Km fazer uma parada, caminhar um pouco, tomar um água e após isso prosseguir viagem, pois com o tempo a atenção vai ficando de lado e como normalmente quem anda de moto viaja também no pensamento, pode-se acabar dando chance para a desatenção e com isso um erro em uma curva pode ser fatal.
Stress: A motocicleta é utilizada por muitas pessoas para relaxar do ritmo que levamos durante a semana, mas não se pode confundir e acabar abusando dela tentando descontar todo o sofrimento da semana, pois são nestes momentos que muitos acidentes acontecem.
À Noite: Durante a noite a visibilidade fica muito comprometida, sendo necessário uma atenção redobrada, em geral os faróis não são muito apropriados para esta modalidade portanto deve-se evitar ao máximo, existe também em nosso país o perigo de assalto noturno, portanto se não tiver opção para deixar de seguir viagem tome muito cuidado com os locais escolhidos para parar. Evite ao máximo parar no acostamento, pois a moto pode não ser vista.
Italianos amam motocicletas...
Além do motociclismo...
estes intrépidos homens...
MOTORIZAÇÃO
Motor: 8.3, 10 cilindros em V, 20 válvulas (2 por cilindro), injeção multiponto, gasolina
Cilindrada: 8.277 cm³ Potência: 500 cv a 5.600 rpm
Potência Específica: 60,2 cv/litro Torque: 72,6 kgfm a 4.200 rpm
CARROCERIA
Comprimento: 2.590 mm Peso: 680 kg
Largura: 0.708 mm Porta-Malas: Não existente
Altura: 0.937 mm Tração: Traseira
Freios: Discos nas quatro rodas Câmbio: Seqüencial de 2 marchas
DESEMPENHO
Velocidade Máxima: 710 km/h (estimado) Aceleração: 2,5 segundos (estimado)
A Dodge é conhecida pelos automóveis e utilitários. Mas no Salão de Detroit a fábrica apresentou a moto-conceito Tomahawk, um verdadeiro míssil com o motorzão V10 de 500 cv do superesportivo Viper. Tem quatro rodas (sim, quatro!), mas apenas duas marchas e a transmissão é feita por duas correntes. No quesito desempenho, a Dodge diz que a moto tem aceleração de 2,5 segundos e velocidade máxima de 710 km/h, embora ninguém tenha montado na moto para testar seus verdadeiros limites. O farol e lanterna funcionam por meio de dezenas de leds. A Daimler-Chrysler cogita em fabricá-la numa tiragem limitadíssima de 100 unidades ao preço de US$ 250.000.
Paulo de Frontin...estaremos lá
sábado, 27 de outubro de 2007
Eventos semanais & mensais
Segunda Feira -
Primeira do mês
M.C. Sem CompromissoRodovia Pres. Dutra,Atrás da Casa do Alemão,(sentido Rio-São Paulo)
Terça Feira -
M.C. Sem CompromissoRodovia Pres. Dutra,Atrás da Casa do Alemão,(sentido Rio-São Paulo)
Terça Feira -
Primeira do mês
Santa Cruz M.C.Av. Santa Isabel 243 - Santa Cruz
Lacraias Moto ClubeDuque de Caxias
Terça Feira -
Santa Cruz M.C.Av. Santa Isabel 243 - Santa Cruz
Lacraias Moto ClubeDuque de Caxias
Terça Feira -
Segunda do mês (Somente meses pares)
M.G. Toupeira das Estradas / Rota Alternativa M.C.Praia de São Bento, Quiosque Bacana's, em frente ao Drive-Inn, Ilha do Governador
M.G. Toupeira das Estradas / Rota Alternativa M.C.Praia de São Bento, Quiosque Bacana's, em frente ao Drive-Inn, Ilha do Governador
A partir das 20:00 hs.Contato com Carmen Lúcia (Presidente) (21) 9456-9458
Terça Feira -
Terça Feira -
Quarta do mês
Pássaro de Fogo Moto GrupoChurrasco de ConfraternizaçãoNovo endereço a partir de 27 de Maio de 2003Rua Paratinga 281 - Vista AlegreRock Bar - em frente ao campo de futebol
Terça Feira - Última do mês
Ilha Moto ClubeIlha do GovernadorPraia da Bica - 21:00 hs.
Terça Feira - Todas
ONLY BIKERSEstrada dos Bandeirantes - Vargem GrandeRestaurante PétalaCom a Banda Big Bee - Organização Guto (Balaios M.C.).
Quarta Feira - Primeira do mês
Águias da Ilha do GovernadorPortuguesa -
Pássaro de Fogo Moto GrupoChurrasco de ConfraternizaçãoNovo endereço a partir de 27 de Maio de 2003Rua Paratinga 281 - Vista AlegreRock Bar - em frente ao campo de futebol
Terça Feira - Última do mês
Ilha Moto ClubeIlha do GovernadorPraia da Bica - 21:00 hs.
Terça Feira - Todas
ONLY BIKERSEstrada dos Bandeirantes - Vargem GrandeRestaurante PétalaCom a Banda Big Bee - Organização Guto (Balaios M.C.).
Quarta Feira - Primeira do mês
Águias da Ilha do GovernadorPortuguesa -
PracinhaA partir de 20:00 hs.
Quarta Feira - Terceira do mês
Esquadrão de Ouro M.C.Penha
Quarta Feira - Terceira do mês
Esquadrão de Ouro M.C.Penha
A partir de 21:00 hs.
Moto Clube Rio das OstrasOstradeirosRio das OstrasShopping de Rio das Ostras.
Quarta Feira - Quarta do mês
Família Moto ClubeRua Pinto Teles 1058Vila valqueire - Rio de JaneiroAntigo Campo do Nova AméricaInfo.: 2451 2155 / 9687 3838
Quarta Feira - Última do mês
Liberdade Sobre Rodas M.C.Novo endereçoBangu - Rua Açurua 146Centro Esportivo Zona OesteChurrasco, Som e Campeonato de ping-pong Colabore com 1 Kg de alimento não perecível.
Quarta Feira - Todas
M.C. Caveiras do Asfalto NiteróiA partir de 17/01/07 provisoriamente no quiosque 8 da Praia de Charitas A partir de 20:00 hs.Última quarta feira do mês - churrasco 0800 tel: 3701 4850 - 9768 0007
Quinta Feira - Primeira do mês
M.C. Super-Amigos Churrasco de confraternização Nova Iguaçu Av. Nilo Peçanha 1494 - Rancho Novo200 metros após o Rio/Sampa, sentido SP.
M.C. de Itaboraí / Cachorrão LanchesPç. Central de Itaboraí - RJCachorrão Lanches - a partir de 20:00 hs.Tel. do Cachorrão Lanches (21) 2635 2990
Motociclistas Associados Moto 'StradaSepetibaRua Aristídes Gouveia, 406 Esquina com Rua José Fernandes, próximo ao Hotel Chave de Ouro.CASA DO MOTO 'STRADA
Quinta Feira - Segunda do mês
MARRECOS sobre Rodas Quiosque Nota 10 Atrás do Aeroporto Santos Dumont em direção a Escola Naval A partir das 20:00 hs. Informações: (21) 2544 1618 Moto Facil Honda com Evandro ou Marcelo.
M.C. Veneno da CobraRua Marechal Floriano, 905 Bairro Jardim 25 de Agosto - Caxias Em frente à Gialing Motos
Selvagens do Asfalto M.C.Rua ItaiaraBar La Paloma - ao lado da Universidade ABEU Centro de Belford Roxo A partir das 20:00 hs.
Quinta Feira - Terceira do mês (Somente meses pares)
Gang do Óleo Clube Lígia Rua Vitorino do Amaral 55 - Olaria Início as 19:00 hs.
Quinta Feira - Quarta do mês
M.C. Legião do Asfalto Av. Lobo Júnior 1475 Penha - Rio de Janeiro A partir das 20:00 hs.
Irmandade do Dragão M.C.Estrada do Barro Vermelho,em frente ao Campo Society
Quinta Feira - Todas
AMO-RJ LEME Restaurante Terraço Atlântico - ao lado do Hotel Meridien A partir das 20:30 hs
Des-garrados M.C.Rua Sidney 132 - Pç. Guilherme da Silveira Atrás do campo do Bangu Atlético Clube.Na primeira quinta do mês, churrasco oferecido aos motociclistas.
Bar do Zeca Rua Ceará A partir de 20:00 hs.Apoio AMO-RJ, Abutres e Águias de Ouro
Sexta Feira - Primeira do mês
Moto Grupo Toupeiras das Estradas OlariaPraça Oliveira Campos s/n° (Quadra Azul)A partir de 19:30 Contatos: Alba Antunes - 9692 2803 / Carmen Lúcia - 8118 6070 / João Assis - 9975 2519
Sexta Feira - Segunda do mês
MC Cavalo AladoSuspenso por tempo indeterminado
Boomerang's MC Centro de Paracambi - RJ
Sexta Feira - Terceira do mês
Coyotes da Serra M.C.NOVO LOCALLelis Tênis Clube - Duque de Caxias Após entrar em Santa Cruz da Serra, seguir a Av. Automóvel Clube, fazer o primeiro retorno à esquerda e virar a primeira à direita.A partir de 20:00 hs.
Sexta Feira - Última do mês
Amigos da Estrada Vila Valqueire ATENÇÃO NOVO ENDEREÇO Choperia Tulipas - Rua das Tulipas esquina com Rua das Margaridas Churrasco Mensal
Primitivos M.C.Parada de LucasRua Otranto 229 (Próximo à Fiorenza - Concessionária Volkswagem)Contato: Renato Bomfim - 9103 3909 Churrasco Mensal
Sexta Feira - Todas
Balaios M.C.Rua CearáA partir de 20:00 hs.
Piratas de Angra M.C.Praia do AnilA partir de 20:00 hs.
Jaguar do Asfalto M.C.Sede do M.C. - Av. Gov. Roberto Silveira 291 ACosta Azul - Rio das Ostras A partir de 20:00 hs.
Moto Clube Rio das OstrasOstradeirosRio das OstrasShopping de Rio das Ostras.
Quarta Feira - Quarta do mês
Família Moto ClubeRua Pinto Teles 1058Vila valqueire - Rio de JaneiroAntigo Campo do Nova AméricaInfo.: 2451 2155 / 9687 3838
Quarta Feira - Última do mês
Liberdade Sobre Rodas M.C.Novo endereçoBangu - Rua Açurua 146Centro Esportivo Zona OesteChurrasco, Som e Campeonato de ping-pong Colabore com 1 Kg de alimento não perecível.
Quarta Feira - Todas
M.C. Caveiras do Asfalto NiteróiA partir de 17/01/07 provisoriamente no quiosque 8 da Praia de Charitas A partir de 20:00 hs.Última quarta feira do mês - churrasco 0800 tel: 3701 4850 - 9768 0007
Quinta Feira - Primeira do mês
M.C. Super-Amigos Churrasco de confraternização Nova Iguaçu Av. Nilo Peçanha 1494 - Rancho Novo200 metros após o Rio/Sampa, sentido SP.
M.C. de Itaboraí / Cachorrão LanchesPç. Central de Itaboraí - RJCachorrão Lanches - a partir de 20:00 hs.Tel. do Cachorrão Lanches (21) 2635 2990
Motociclistas Associados Moto 'StradaSepetibaRua Aristídes Gouveia, 406 Esquina com Rua José Fernandes, próximo ao Hotel Chave de Ouro.CASA DO MOTO 'STRADA
Quinta Feira - Segunda do mês
MARRECOS sobre Rodas Quiosque Nota 10 Atrás do Aeroporto Santos Dumont em direção a Escola Naval A partir das 20:00 hs. Informações: (21) 2544 1618 Moto Facil Honda com Evandro ou Marcelo.
M.C. Veneno da CobraRua Marechal Floriano, 905 Bairro Jardim 25 de Agosto - Caxias Em frente à Gialing Motos
Selvagens do Asfalto M.C.Rua ItaiaraBar La Paloma - ao lado da Universidade ABEU Centro de Belford Roxo A partir das 20:00 hs.
Quinta Feira - Terceira do mês (Somente meses pares)
Gang do Óleo Clube Lígia Rua Vitorino do Amaral 55 - Olaria Início as 19:00 hs.
Quinta Feira - Quarta do mês
M.C. Legião do Asfalto Av. Lobo Júnior 1475 Penha - Rio de Janeiro A partir das 20:00 hs.
Irmandade do Dragão M.C.Estrada do Barro Vermelho,em frente ao Campo Society
Quinta Feira - Todas
AMO-RJ LEME Restaurante Terraço Atlântico - ao lado do Hotel Meridien A partir das 20:30 hs
Des-garrados M.C.Rua Sidney 132 - Pç. Guilherme da Silveira Atrás do campo do Bangu Atlético Clube.Na primeira quinta do mês, churrasco oferecido aos motociclistas.
Bar do Zeca Rua Ceará A partir de 20:00 hs.Apoio AMO-RJ, Abutres e Águias de Ouro
Sexta Feira - Primeira do mês
Moto Grupo Toupeiras das Estradas OlariaPraça Oliveira Campos s/n° (Quadra Azul)A partir de 19:30 Contatos: Alba Antunes - 9692 2803 / Carmen Lúcia - 8118 6070 / João Assis - 9975 2519
Sexta Feira - Segunda do mês
MC Cavalo AladoSuspenso por tempo indeterminado
Boomerang's MC Centro de Paracambi - RJ
Sexta Feira - Terceira do mês
Coyotes da Serra M.C.NOVO LOCALLelis Tênis Clube - Duque de Caxias Após entrar em Santa Cruz da Serra, seguir a Av. Automóvel Clube, fazer o primeiro retorno à esquerda e virar a primeira à direita.A partir de 20:00 hs.
Sexta Feira - Última do mês
Amigos da Estrada Vila Valqueire ATENÇÃO NOVO ENDEREÇO Choperia Tulipas - Rua das Tulipas esquina com Rua das Margaridas Churrasco Mensal
Primitivos M.C.Parada de LucasRua Otranto 229 (Próximo à Fiorenza - Concessionária Volkswagem)Contato: Renato Bomfim - 9103 3909 Churrasco Mensal
Sexta Feira - Todas
Balaios M.C.Rua CearáA partir de 20:00 hs.
Piratas de Angra M.C.Praia do AnilA partir de 20:00 hs.
Jaguar do Asfalto M.C.Sede do M.C. - Av. Gov. Roberto Silveira 291 ACosta Azul - Rio das Ostras A partir de 20:00 hs.
Eventos em Novembro
02 a 04
Maricá
Maricá
IV Encontro Nacional de Motociclistas M.C. Asas do Asfalto Local: Lagoa de Araçatiba Shows de Rock, Camping com café da manhã e Troféus para os Moto Clubes
09 a 11
Arraial do Cabo
3° Praia Motofest de Arraial do CaboM.C. Anjos do VentoLocal: Centro de Arraial do Cabo Shows de Rock antigo, Area de Camping com café da manhã 0800, Motociata, Expositores e Praça de AlimentaçãoApoio: Prefeitura Municipal de Arraial do CaboContato: www.anjosdovento.etc.br ou: dirsocial@anjosdovento.etc.br ou ligue:(22) 2647-7097 / (22) 9833-9311
Arraial do Cabo
3° Praia Motofest de Arraial do CaboM.C. Anjos do VentoLocal: Centro de Arraial do Cabo Shows de Rock antigo, Area de Camping com café da manhã 0800, Motociata, Expositores e Praça de AlimentaçãoApoio: Prefeitura Municipal de Arraial do CaboContato: www.anjosdovento.etc.br ou: dirsocial@anjosdovento.etc.br ou ligue:(22) 2647-7097 / (22) 9833-9311
23 a 25
Paulo de Frontin
7° Encontro de Motociclistas de Engenheiro Paulo de FrontinM.C. Os Ouriços Contatos: (24) 9229 6332 Boneco oue-mail: osouricosmotoclube@yahoo.com.br
nov. 30 a dez. 02
Paulo de Frontin
7° Encontro de Motociclistas de Engenheiro Paulo de FrontinM.C. Os Ouriços Contatos: (24) 9229 6332 Boneco oue-mail: osouricosmotoclube@yahoo.com.br
nov. 30 a dez. 02
Gabeira: Motociclistas dão força ao turismo
Amigos voltando de um encontro de motociclistas em Tiradentes me trouxeram a lembrança de outras viagens que fizeram com o mesmo propósito: Xavantina, Poços de Caldas, Natal, Rio. Sempre que vemos um grupo de motoqueiros na estrada, provavelmente eles estão indo ou voltando de algum encontro desse tipo.Apesar do susto que alguns levam, as cidades que abrigam os encontros de motociclistas nunca se arrependem. Eles fazem barulho, gostam de um som pesado e até trazem alguns grupos musicais para animar suas noites. Mas, de um modo geral, estão interessados em conhecer o Brasil, conversar com amigos e preencher alguns sonhos juvenis, como ver concurso de garotas de camiseta molhada.Os encontros de motociclistas abrem caminho para novos panoramas e funcionam um pouco como o turismo new age, desenvolvido após a era hippie. Esse turismo foi objeto de um longo estudo no livro "Geographies of Youth Cultures _Cool Places" (Routledge) (geografia das culturas do jovem _lugares legais).O estudo se concentra no turismo que os hippies faziam em Stonehenge, no Reino Unido, especialmente no solstício, no meio do verão europeu. São viajantes com uma certa propensão utópica, com uma tendência a idealizar o campo como um lugar diferente, pacífico e mais puro que as grandes cidades. Em muitos casos, os viajantes new age demonstram interesse por organizações comunitárias e outras formas de trabalho alternativo.A convivência com as populações locais nem sempre foi harmoniosa. É sempre estranho ver chegar uma horda de pessoas vestidas com todas as cores do arco-íris viajando em ônibus também coloridos e cantando pela estrada afora.O que aproxima os motociclistas de hoje dos viajantes new age é o caráter tribal eletivo, que permite também muitas variações dentro de um mesmo encontro. Lá estão os donos das Harley-Davidson, no seu grupo especial, os donos das grandes máquinas esportivas e também os que viajam com máquinas de 250 ou 125 cilindradas, as preferidas do público brasileiro.Há outros pontos de convergência, uma vez que por onde passam os motociclistas, em muitos casos, já passaram também os hippies da década de 70 _uma espécie de manifestação brasileira dessa busca utópica no interior do país, Arembepe, Porto Seguro, Trindade, Jericoacoara, Canoa Quebrada, Alcântara.O ponto que separa as duas experiências mais nitidamente é a máquina.Os motociclistas formam uma unidade com sua máquina e, nos grandes encontros, as máquinas não são apenas exibidas, mas se tornam o centro das conversas e até de transações comerciais que um setor da indústria cobre, deslocando-se para os locais marcados com seus produtos.Há outros aspectos que mereciam ser estudados, como o papel da mulher. Os motociclistas, a julgar pela cobertura das revistas especializadas, gostam de desfiles de mulheres e muitas delas são fotografadas de biquíni ao lado das máquinas.O turismo new age era mais próximo ao movimento feminista. Sua idéia era viajar para se transformar no contato com um campo mais puro, trabalhar em comunidades, apoiar movimentos ecológicos.Os motociclistas levam sua própria cultura e a instalam provisoriamente na cidade. Máquinas, acessórios, grupos de rock, mulheres desfilando audaciosamente de biquíni _elas levam sua utopia na garupa, enquanto os viajantes new age pretendiam se forjar na imersão do cotidiano campestre.Pessoalmente, sou chegado a viagens solitárias. Mas é inegável que, do ponto de vista do turismo, os encontros de motociclistas têm sido um estímulo para as regiões em que são realizados.Apesar da mobilidade e da autonomia das pequenas tribos, será possível fazer um calendário para o segundo semestre. Assim as secretarias de turismo de cada lugar, em vez de se surpreenderem, se organizariam para abrir facilidades de estacionamento, pontos de encontro, contatos com a cultura local.Grupos de motociclistas na estrada expressam a vitalidade desse nicho do turismo no Brasil. A idéia clássica do homem de camisa de flores e uma câmera fotográfica que faz tudo automaticamente é apenas um clichê. O turismo tem mil caras, felizmente. Leia Mais: Turismo deveria fazer parte da agenda dos novos prefeitos - (Folha de S. Paulo, 6/11/2000) Leia Também:gabeira - turismo
Eventos em Novembro
Evento Informações Rod. KM*
03a04
2º Encontro de Motociclistas em Betim - MG Informações: (31)8803-6940/(31)9673-6458/(31)9929-4391/(31)3532-4833/(31)9972-3435 ceplanza@uai.com.br
BR381
30
10a11
16a18
Encontro Nacional de Motociclistas em Nova Serrana - MG
Jussara (37)9192-6419 / Alisson (37)9194-4960
BR262 -
Jussara (37)9192-6419 / Alisson (37)9194-4960
BR262 -
24a25
-
-
Dez.
Evento
Informações
Rod.
KM*
01a02
-
-
08a09
-
-
15
Bye Bye 2007 / Realização: Gatos da Estrada, Sete Lagoas - MG
Douglas (31)9906-0291
BR040
65
22a23
-
-
29a30
-
-
* Distância aproximada do evento, saindo de Belo Horizonte - MG *** Antes de viajar, entre em contato com os organizadores do evento para maiores informações, não nos responsabilizamos pelos eventos aqui informados. **Antes de escolher a data de seu evento, verifique se já existe outro nesta data. Vamos evitar confrontos de datas, para que não seja necessário dividir os motociclistas
7º Encontro Nacional de Motociclistas Início:-
-
Dez.
Evento
Informações
Rod.
KM*
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Bye Bye 2007 / Realização: Gatos da Estrada, Sete Lagoas - MG
Douglas (31)9906-0291
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* Distância aproximada do evento, saindo de Belo Horizonte - MG *** Antes de viajar, entre em contato com os organizadores do evento para maiores informações, não nos responsabilizamos pelos eventos aqui informados. **Antes de escolher a data de seu evento, verifique se já existe outro nesta data. Vamos evitar confrontos de datas, para que não seja necessário dividir os motociclistas
22/11/2007
Término: 24/11/2007Local: Rio de JaneiroEngenheiro Paulo de Frontin, RJRealização: Os Ouriços MC FEDERADO E: osouricosmc@bol.com.br+info
2º Tribo Puris Moto Fest Início:
07/12/2007
Término: 09/12/2007Horário: 14:00Local: parque paraiso - bairro paraiso -100 metros da dutra sentido spRESENDE-RJ, RJRealização: tribo puris moto club FEDERADO E: ZECHICO40@HOTMAIL.COMWWW: http://www.tribopurismc.com.br/+info
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Ao vosso reino, tudo...
Assim que o campeão mundial de MotoGP Valentino Rossi fez os primeiros testes com a Yamaha M1, em 2005, chamou os técnicos da fábrica, pediu para aposentar o motor de cinco válvulas por cilindro e desenvolver mais o motor de quatro válvulas. Exatos 20 anos antes, em 1985, a Yamaha surpreendeu o mundo ao apresentar a FZ 750, uma esportiva com motor de quatro cilindros em linha e cinco válvulas por cilindro. O que aconteceu nesse período para que o tão festejado motor de cinco válvulas perdesse prestígio? A evolução da eletrônica, que mudou totalmente o conceito dos motores.
Foi preciso esperar dois anos após a mudança na M1 para que a quinta geração da Yamaha YZF 1000 R1 também deixasse de lado o cabeçote de cinco válvulas e adotasse o de quatro, o que resultou em uma moto tão eficiente que não seria nenhuma surpresa a eleição como melhor 1000 esportiva da atualidade. A nova R1 (que ainda não foi importada pela Yamaha) junto com a R1 2006 veio para mostrar o que mudou nessa esportiva de 189 cv, capaz de chegar a 299 km/h.
Foi preciso esperar dois anos após a mudança na M1 para que a quinta geração da Yamaha YZF 1000 R1 também deixasse de lado o cabeçote de cinco válvulas e adotasse o de quatro, o que resultou em uma moto tão eficiente que não seria nenhuma surpresa a eleição como melhor 1000 esportiva da atualidade. A nova R1 (que ainda não foi importada pela Yamaha) junto com a R1 2006 veio para mostrar o que mudou nessa esportiva de 189 cv, capaz de chegar a 299 km/h.
Dois lançamentos - a Honda CB 600F e a Yamaha XT 660R - levantam novamente a questão: com quase a mesma cilindrada, por que a XT é monocilíndrica e a
Não se pode ter tudo na vida. Na moto também não. Podemos escolher o ruído forte, a batida grave e a vibração característica dos motores monocilíndricos, que têm menor desempenho e potência em altas rotações. Em compensação, tem bastante torque em giros mais baixos, empurrando a moto para valer com motor pouco acima da marcha lenta. Ou a opção pode ser pela alta velocidade, com potência à vontade em rotações acima das 11.000 rpm, oferecida pelos motores de quatro cilindros em linha.
As recém-lançadas Yamaha XT 660R - motor de apenas um cilindro e 659 cc - e Honda CB 600F Hornet - com motor de quatro cilindros em linha e 599 cc - são bons exemplos dessas diferenças. Por que motos com quase a mesma cilindrada têm motores tão diferentes? A resposta é simples: o uso.
"Tudo é uma questão de propósito" explica o engenheiro da Yamaha, Luiz Figueira de Mello. A nova XT 660 é voltada para o uso misto, isto é, estradas pavimentadas e também de terra. "Precisa de um motor de manutenção mais simples".
Simples e vibrante
Entre os motores, nada mais simples que um monocilindro - apenas um pistão, uma vela e um carburador. Fácil de consertar e barato de manter. No caso da nova XT, nem tão simples assim, já que seu motor de um cilindro vem equipado com injeção eletrônica e refrigeração líquida. Mesmo assim, bem mais simples que um motor quatro cilindros, como o da Hornet. "Quanto maior o número de cilindros, maior o número de componentes móveis, sujeitos a desgastes" complementa Luiz.
Além da baixa manutenção, outra vantagem dos "mono" é o torque elevado em baixas rotações. Ideal para o uso em estradas de terra, para subir morros, quando o torque (e a aceleração em baixa rotação) é mais importante do que a "cavalaria". Por isso, a maioria das motos off-road tem esse motor.
Porém, um só cilindro tem suas desvantagens. A começar pela incapacidade de atingir altas rotações (e velocidades), além de não se conseguir muita potência máxima. O motor da XT é um 4 tempos (veja box) com um só cilindro. Portanto, apenas produzirá trabalho (potência) no terceiro dos 4 tempos, com a explosão. Com isso são necessárias duas voltas do virabrequim para que um mono produza "força". Resultado: o motor "gira" menos e oferece menor potência - a XT 660 fornece 48 cv a 6.000 rpm.
Além disso, com apenas um cilindro é praticamente impossível eliminar as fortes vibrações desse tipo de motor. Assim, em velocidades acima dos 120 km/h (e com o motor girando em rotações mais elevadas), depois de algumas horas pilotando as mãos começam a formigar.
Motor liso
Já a grande vantagem dos quatro cilindros em linha, como o da Hornet ou da novíssima Yamaha Fazer FZ-6 (veja nesta edição), está no seu funcionamento "macio", liso, já que os quatro pistões diminuem a vibração uns dos outros.
Os motores quatro cilindros são também os "reis do desempenho" e das altas velocidades. Praticamente todas as superesportivas usam esse propulsor: Honda CBR 600RR, CBR 1000RR, Suzuki GSX-R 1000, e até mesmo a Yamaha M-1 de Valentino Rossi.
Em alta rotação, os "quatro em linha" oferecem bastante potência e torque. Como tem quatro cilindros, a cada meia volta do virabrequim, um dos cilindros está produzindo trabalho (potência), pois está em explosão no seu ciclo de 4 tempos.
Gira mais e produz mais potência: o motor 599 cc da Hornet oferece 96,5 cv (o dobro da XT) a 12.000 rpm (também o dobro das rotações da XT 660). Esse é exatamente seu propósito: muito desempenho em alta rotação (e altas velocidades).
Claro que também tem desvantagens, começando pelo pouco torque nas baixas rotações. Por isso que motos como a Hornet "pedem" que o piloto acelere mais para andar, bem diferente da XT. Outro problema está no seu tamanho, afinal são quatro cilindros contra apenas um dos mono, além de seu peso e custo mais elevado.
Sem falar na manutenção mais complicada. A Hornet tem quatro pistões, quatro velas e também quatro carburadores que, precisam ser limpos, ajustados e também sincronizados periodicamente. Tudo impensável numa aventureira como a XT. Claro que é impossível passar dos 200 km/h com o monocilíndrico da Yamaha. Já com o da Honda... é lá que ele gosta de trabalhar.
Repare nas curvas de potência e torque das duas motos. Na XT 660 o torque já começa a aparecer a 3.000 rpm, na Hornet só acima dos 6.000 é que ela tem força para acelerar. Mas também o quatro em linha da Honda esbanja potência nas altas rotações, chegando à máxima de 96 cv (declarados) perto dos 10.000 rpm, valor que o monocilindro da XT nem chega a atingir.
Quatro cilindros em linha
Uso: Quando se quer muita potência, funcionamento mais liso e rotação elevada. Caso da Honda CB 600F Hornet e das superesportivas.
Vantagens: Alcançam rotações (e velocidades) altas e seu funcionamento macio permite viagens longas com mais conforto, sem tanta vibração.
Desvantagens: Além de pesados, largos e mais caros, os quatro em linha têm pouco torque em baixa rotação. A manutenção é mais complicada e dispendiosa.
Monocilíndrico
Descrição: O mais simples dos motores. Um cilindro, um pistão, uma vela, um carburador (ou bico injetor). Usado em motos mais baratas ou quando o torque é mais importante que a potência e altas velocidades. Caso da maioria das motos, da Honda CG 150 Titan até a Yamaha XT 660R, passando por motos de uso misto, de cross etc. Ou quando o custo, o peso e a simplicidade são importantes, caso da Suzuki Savage LS 650.
Vantagens: Bom torque em baixas rotações, baratos de se fabricar. Têm a manutenção simples e mais barata.
Desvantagens: Não alcançam rotações tão elevadas, a velocidade final é menor e apresentam maior vibração.
Ciclo 4 tempos
Os motores 4 tempos recebem esse nome pois o pistão percorre quatro vezes o seu curso dentro do cilindro para completar o seu ciclo. Confira:
1 Aspiração Abre-se a válvula de admissão e o pistão desce até o "final", aspirando mistura ar/combustível. As válvulas de escape estão fechadas.
2 Compressão Com as válvulas de admissão e escape fechadas o pistão sobe do ponto morto inferior (PMI) até o superior (PMS), comprimindo a mistura. Com isso a mistura se aquece e as moléculas de ar e combustível ficam próximas, facilitando a combustão.
3 Explosão A vela solta uma faísca e incendeia a mistura, produzindo o "trabalho", a potência. Os gases da explosão empurram o pistão para baixo até o ponto morto inferior.
4 Exaustão Novamente (pela quarta vez) o pistão percorre seu curso, agora subindo e expulsando os gases pelas válvulas de escape abertas. As válvulas de admissão estão fechadas.
As recém-lançadas Yamaha XT 660R - motor de apenas um cilindro e 659 cc - e Honda CB 600F Hornet - com motor de quatro cilindros em linha e 599 cc - são bons exemplos dessas diferenças. Por que motos com quase a mesma cilindrada têm motores tão diferentes? A resposta é simples: o uso.
"Tudo é uma questão de propósito" explica o engenheiro da Yamaha, Luiz Figueira de Mello. A nova XT 660 é voltada para o uso misto, isto é, estradas pavimentadas e também de terra. "Precisa de um motor de manutenção mais simples".
Simples e vibrante
Entre os motores, nada mais simples que um monocilindro - apenas um pistão, uma vela e um carburador. Fácil de consertar e barato de manter. No caso da nova XT, nem tão simples assim, já que seu motor de um cilindro vem equipado com injeção eletrônica e refrigeração líquida. Mesmo assim, bem mais simples que um motor quatro cilindros, como o da Hornet. "Quanto maior o número de cilindros, maior o número de componentes móveis, sujeitos a desgastes" complementa Luiz.
Além da baixa manutenção, outra vantagem dos "mono" é o torque elevado em baixas rotações. Ideal para o uso em estradas de terra, para subir morros, quando o torque (e a aceleração em baixa rotação) é mais importante do que a "cavalaria". Por isso, a maioria das motos off-road tem esse motor.
Porém, um só cilindro tem suas desvantagens. A começar pela incapacidade de atingir altas rotações (e velocidades), além de não se conseguir muita potência máxima. O motor da XT é um 4 tempos (veja box) com um só cilindro. Portanto, apenas produzirá trabalho (potência) no terceiro dos 4 tempos, com a explosão. Com isso são necessárias duas voltas do virabrequim para que um mono produza "força". Resultado: o motor "gira" menos e oferece menor potência - a XT 660 fornece 48 cv a 6.000 rpm.
Além disso, com apenas um cilindro é praticamente impossível eliminar as fortes vibrações desse tipo de motor. Assim, em velocidades acima dos 120 km/h (e com o motor girando em rotações mais elevadas), depois de algumas horas pilotando as mãos começam a formigar.
Motor liso
Já a grande vantagem dos quatro cilindros em linha, como o da Hornet ou da novíssima Yamaha Fazer FZ-6 (veja nesta edição), está no seu funcionamento "macio", liso, já que os quatro pistões diminuem a vibração uns dos outros.
Os motores quatro cilindros são também os "reis do desempenho" e das altas velocidades. Praticamente todas as superesportivas usam esse propulsor: Honda CBR 600RR, CBR 1000RR, Suzuki GSX-R 1000, e até mesmo a Yamaha M-1 de Valentino Rossi.
Em alta rotação, os "quatro em linha" oferecem bastante potência e torque. Como tem quatro cilindros, a cada meia volta do virabrequim, um dos cilindros está produzindo trabalho (potência), pois está em explosão no seu ciclo de 4 tempos.
Gira mais e produz mais potência: o motor 599 cc da Hornet oferece 96,5 cv (o dobro da XT) a 12.000 rpm (também o dobro das rotações da XT 660). Esse é exatamente seu propósito: muito desempenho em alta rotação (e altas velocidades).
Claro que também tem desvantagens, começando pelo pouco torque nas baixas rotações. Por isso que motos como a Hornet "pedem" que o piloto acelere mais para andar, bem diferente da XT. Outro problema está no seu tamanho, afinal são quatro cilindros contra apenas um dos mono, além de seu peso e custo mais elevado.
Sem falar na manutenção mais complicada. A Hornet tem quatro pistões, quatro velas e também quatro carburadores que, precisam ser limpos, ajustados e também sincronizados periodicamente. Tudo impensável numa aventureira como a XT. Claro que é impossível passar dos 200 km/h com o monocilíndrico da Yamaha. Já com o da Honda... é lá que ele gosta de trabalhar.
Repare nas curvas de potência e torque das duas motos. Na XT 660 o torque já começa a aparecer a 3.000 rpm, na Hornet só acima dos 6.000 é que ela tem força para acelerar. Mas também o quatro em linha da Honda esbanja potência nas altas rotações, chegando à máxima de 96 cv (declarados) perto dos 10.000 rpm, valor que o monocilindro da XT nem chega a atingir.
Quatro cilindros em linha
Uso: Quando se quer muita potência, funcionamento mais liso e rotação elevada. Caso da Honda CB 600F Hornet e das superesportivas.
Vantagens: Alcançam rotações (e velocidades) altas e seu funcionamento macio permite viagens longas com mais conforto, sem tanta vibração.
Desvantagens: Além de pesados, largos e mais caros, os quatro em linha têm pouco torque em baixa rotação. A manutenção é mais complicada e dispendiosa.
Monocilíndrico
Descrição: O mais simples dos motores. Um cilindro, um pistão, uma vela, um carburador (ou bico injetor). Usado em motos mais baratas ou quando o torque é mais importante que a potência e altas velocidades. Caso da maioria das motos, da Honda CG 150 Titan até a Yamaha XT 660R, passando por motos de uso misto, de cross etc. Ou quando o custo, o peso e a simplicidade são importantes, caso da Suzuki Savage LS 650.
Vantagens: Bom torque em baixas rotações, baratos de se fabricar. Têm a manutenção simples e mais barata.
Desvantagens: Não alcançam rotações tão elevadas, a velocidade final é menor e apresentam maior vibração.
Ciclo 4 tempos
Os motores 4 tempos recebem esse nome pois o pistão percorre quatro vezes o seu curso dentro do cilindro para completar o seu ciclo. Confira:
1 Aspiração Abre-se a válvula de admissão e o pistão desce até o "final", aspirando mistura ar/combustível. As válvulas de escape estão fechadas.
2 Compressão Com as válvulas de admissão e escape fechadas o pistão sobe do ponto morto inferior (PMI) até o superior (PMS), comprimindo a mistura. Com isso a mistura se aquece e as moléculas de ar e combustível ficam próximas, facilitando a combustão.
3 Explosão A vela solta uma faísca e incendeia a mistura, produzindo o "trabalho", a potência. Os gases da explosão empurram o pistão para baixo até o ponto morto inferior.
4 Exaustão Novamente (pela quarta vez) o pistão percorre seu curso, agora subindo e expulsando os gases pelas válvulas de escape abertas. As válvulas de admissão estão fechadas.
Veja o que acontece ao alterar a coroa e o pinhão
Para quem pratica o off-road ou entrega pizzas em cidades montanhosas como Ouro Preto (MG), pode ser interessante usar na moto uma relação secundária mais reduzida que a original. No outro extremo, para quem pega muita estrada, uma relação mais longa pode fazer o motor trabalhar mais "relaxado" (em menor rotação) e até ajudar a economizar combustível. Mas uma troca indiscriminada da relação (coroa e pinhão com número de dentes diferentes) pode até prejudicar o desempenho e o consumo.
Foi essa a conclusão de DUAS RODAS depois de experimentar, numa Yamaha YBR 125 ED, várias relações diferentes da original ? a moto vem de fábrica com coroa de 43 dentes e pinhão de 14 dentes, relação de 3,071:1. Tudo para responder as muitas perguntas que chegam em DUAS RODAS, como: "o que acontece quando se altera a relação original; a moto anda mais? O que são relações reduzidas ou alongadas?"
Relação
Na maioria das motos, a "rotação" do motor vai para a roda traseira através de um par de engrenagens, a coroa e o pinhão, ligados por uma corrente. A relação entre o número de dentes da coroa e do pinhão determina a "taxa" com que essa transferência é realizada, a chamada relação de transmissão. Essa taxa equivale ao número de voltas que o pinhão deve dar, para que a coroa (na roda) dê uma volta completa.
Na Yamaha YBR 125 ED, por exemplo, a coroa original tem 43 dentes e o pinhão 14, uma relação de 43/14 ou 3,071:1 (dividindo 43 por 14). Isso significa que, para cada volta da coroa, o pinhão gira um pouco mais de três voltas completas ? 3,071. Tudo calculado pelo fabricante de maneira a "casar" com as relações da caixa de câmbio do motor e obter o melhor rendimento da moto.
Mas é possível mudar essa relação trocando a coroa, o pinhão ou ambos, por componentes com número de dentes diferentes. Quanto maior o valor da relação, mais "reduzida" fica a moto em termos de velocidade em cada marcha: o motor trabalha mais cheio, facilitando as subidas íngremes e acelerações em arrancadas ou saídas de curva (veja box). E quanto mais longa fica a moto, maior a velocidade em cada marcha em menores rotações, porém até o limite do motor. Ou seja, numa moto pequena, dificilmente se consegue velocidade máxima maior em pista plana.
Resultados
Foram encontrados diversos componentes com furações próprias para a YBR 125 ED, em São Paulo. Como as coroas de 39 e 37 dentes e uma coleção de pinhões, de 13, 15, 16 e 17 dentes. Com esses componentes, além dos originais, é possível chegar em 15 combinações diferentes de relação ? veja tabela.
A troca é feita desmontando a roda traseira para a instalação da nova coroa e retirando os parafusos de 10 mm e a trava do pinhão. Não foi preciso trocar a corrente, mas em algumas motos onde a coroa utilizada for muito maior que a original isso será necessário. A primeira experiência foi "reduzir" nossa YBR 125 ED aproveitando a coroa original e substituindo o pinhão de 14 dentes por um de 13 ? relação de 3,307:1.
Para testar o resultado foram adaptados na YBR um conta-giros e um Trip Totem, aparelho de navegação que informa a velocidade máxima atingida. O resultado foi uma moto mais "esperta" no trânsito e valente nas ladeiras, mas exigindo acelerador sempre muito aberto. O motor tinha de ser "esgoelado" com evidente aumento no consumo de combustível, especialmente em estradas onde foram feitas as medições. A velocidade máxima foi de 101 km/h (veja box com as medições).
Passando para outra relação, utilizando coroa de 39 dentes e pinhão de 15, a YBR já ficou "longa demais", com relação de 2,600:1. Não houve ganho relevante na velocidade máxima já que o motor não conseguia "encher" em quinta marcha parando nas 8.700 rpm a 108 km/h, apenas 1 km/h a mais do que se consegue com a relação original nas mesmas condições. A moto perdeu "força" para as arrancadas e ultrapassagens exigindo mais trocas de marchas nas subidas. Em compensação se mostrou mais dócil na estrada mantendo boa velocidade com o motor em menores rotações.
Corre mais?
Para terminar, foi feita uma troca "maluca" utilizando a relação mais "longa" possível com pinhão de 17 dentes e coroa de 37, relação de 2,176. Foi a pior escolha. A pobre YBR ficou totalmente "xoxa", perdeu toda a sua "força" mal conseguindo vencer rampas de garagem e tornou-se lenta e perigosa no trânsito... Na estrada a velocidade máxima foi mais uma vez de 108 km/h só que em quarta marcha... e só depois de "embalar" em descida.
Sem força para se movimentar em quinta marcha, o motor mal passava dos 7.000 rpm e a moto encalhava nos 90 km/h, perdendo velocidade em subidas facilmente. Por fim a relação original foi de novo montada e medida sendo considerada a mais adaptada às características da Yamaha YBR 125 ED, tanto na cidade como estrada.
Confirmada a teoria, a conclusão é a de que na prática cada um pode experimentar a relação que mais combine com seu estilo de pilotagem e utilização da moto. Mas na dúvida, nada como escolher a já testada e aprovada, a relação original...
Resultados
Compare o desempenho entre relações através das velocidades em cada marcha na rotação de potência máxima (8.000 RPM) da Yamaha YBR:
Original Kit 1 Kit2 Kit3
43/14 43/13 37/17 39/15
3.071 3,307 2,176 2,6
km/h em cada marcha (8.000 RPM)
1ª marcha 30 27 42 35
2ª marcha 45 41 62 52
3ª marcha 60 55 83 70
4ª marcha 76 69 105 88
5ª marcha 88 82 ? 104
Velocidade máxima (a 10.000 RPM)
107* 101* 108*** 108**
Combinações
Veja as combinações de relações possíveis para a Yamaha YBR 125 ED com os componentes encontrados no mercado:
Coroa Resultado
Pinhão
43/13* 3,307
43/14* 3,071
43/15 2,866
43/16 2,687
43/17 2,529
39/13 3,000
39/14 2,785
39/15* 2,600
Coroa Resultado
Pinhão
39/16 2,437:1
39/17 2,294:1
37/13 2,846:1
37/14 2,642:1
37/15 2,466:1
37/16 2,312:1
37/17* 2,176:1
*Relações experimentadas por DUAS RODAS
No limite
Para motos off-road ou cross, existem kits "prontos" e específicos para determinados tipos de trilha ou pista, quase sempre mais reduzidos que os originais. Já as motos esportivas ou esportivas-turismo contam com kits de "alongamento" para maior velocidade nas marchas, economia de combustível, ou kits de competição próprios para determinados traçados de pista. Dependendo do número de curvas, subidas íngremes e outros detalhes a escolha entre uma relação mais reduzida pode decidir a corrida, facilitando ultrapassagens ou permitindo maior velocidade final. Preparadores experientes como Santo Feltrim conta que "em certas pistas como em Interlagos (SP) se chega a refinamentos como "deitar" a moto em determinados trechos de maneira a aproveitar o menor diâmetro do pneu nos extremos da banda de rodagem e momentaneamente "reduzir" a relação para ganhar impulso... Afinal, na pista vale tudo (mesmo) para se ganhar um milésimo de segundo
Foi essa a conclusão de DUAS RODAS depois de experimentar, numa Yamaha YBR 125 ED, várias relações diferentes da original ? a moto vem de fábrica com coroa de 43 dentes e pinhão de 14 dentes, relação de 3,071:1. Tudo para responder as muitas perguntas que chegam em DUAS RODAS, como: "o que acontece quando se altera a relação original; a moto anda mais? O que são relações reduzidas ou alongadas?"
Relação
Na maioria das motos, a "rotação" do motor vai para a roda traseira através de um par de engrenagens, a coroa e o pinhão, ligados por uma corrente. A relação entre o número de dentes da coroa e do pinhão determina a "taxa" com que essa transferência é realizada, a chamada relação de transmissão. Essa taxa equivale ao número de voltas que o pinhão deve dar, para que a coroa (na roda) dê uma volta completa.
Na Yamaha YBR 125 ED, por exemplo, a coroa original tem 43 dentes e o pinhão 14, uma relação de 43/14 ou 3,071:1 (dividindo 43 por 14). Isso significa que, para cada volta da coroa, o pinhão gira um pouco mais de três voltas completas ? 3,071. Tudo calculado pelo fabricante de maneira a "casar" com as relações da caixa de câmbio do motor e obter o melhor rendimento da moto.
Mas é possível mudar essa relação trocando a coroa, o pinhão ou ambos, por componentes com número de dentes diferentes. Quanto maior o valor da relação, mais "reduzida" fica a moto em termos de velocidade em cada marcha: o motor trabalha mais cheio, facilitando as subidas íngremes e acelerações em arrancadas ou saídas de curva (veja box). E quanto mais longa fica a moto, maior a velocidade em cada marcha em menores rotações, porém até o limite do motor. Ou seja, numa moto pequena, dificilmente se consegue velocidade máxima maior em pista plana.
Resultados
Foram encontrados diversos componentes com furações próprias para a YBR 125 ED, em São Paulo. Como as coroas de 39 e 37 dentes e uma coleção de pinhões, de 13, 15, 16 e 17 dentes. Com esses componentes, além dos originais, é possível chegar em 15 combinações diferentes de relação ? veja tabela.
A troca é feita desmontando a roda traseira para a instalação da nova coroa e retirando os parafusos de 10 mm e a trava do pinhão. Não foi preciso trocar a corrente, mas em algumas motos onde a coroa utilizada for muito maior que a original isso será necessário. A primeira experiência foi "reduzir" nossa YBR 125 ED aproveitando a coroa original e substituindo o pinhão de 14 dentes por um de 13 ? relação de 3,307:1.
Para testar o resultado foram adaptados na YBR um conta-giros e um Trip Totem, aparelho de navegação que informa a velocidade máxima atingida. O resultado foi uma moto mais "esperta" no trânsito e valente nas ladeiras, mas exigindo acelerador sempre muito aberto. O motor tinha de ser "esgoelado" com evidente aumento no consumo de combustível, especialmente em estradas onde foram feitas as medições. A velocidade máxima foi de 101 km/h (veja box com as medições).
Passando para outra relação, utilizando coroa de 39 dentes e pinhão de 15, a YBR já ficou "longa demais", com relação de 2,600:1. Não houve ganho relevante na velocidade máxima já que o motor não conseguia "encher" em quinta marcha parando nas 8.700 rpm a 108 km/h, apenas 1 km/h a mais do que se consegue com a relação original nas mesmas condições. A moto perdeu "força" para as arrancadas e ultrapassagens exigindo mais trocas de marchas nas subidas. Em compensação se mostrou mais dócil na estrada mantendo boa velocidade com o motor em menores rotações.
Corre mais?
Para terminar, foi feita uma troca "maluca" utilizando a relação mais "longa" possível com pinhão de 17 dentes e coroa de 37, relação de 2,176. Foi a pior escolha. A pobre YBR ficou totalmente "xoxa", perdeu toda a sua "força" mal conseguindo vencer rampas de garagem e tornou-se lenta e perigosa no trânsito... Na estrada a velocidade máxima foi mais uma vez de 108 km/h só que em quarta marcha... e só depois de "embalar" em descida.
Sem força para se movimentar em quinta marcha, o motor mal passava dos 7.000 rpm e a moto encalhava nos 90 km/h, perdendo velocidade em subidas facilmente. Por fim a relação original foi de novo montada e medida sendo considerada a mais adaptada às características da Yamaha YBR 125 ED, tanto na cidade como estrada.
Confirmada a teoria, a conclusão é a de que na prática cada um pode experimentar a relação que mais combine com seu estilo de pilotagem e utilização da moto. Mas na dúvida, nada como escolher a já testada e aprovada, a relação original...
Resultados
Compare o desempenho entre relações através das velocidades em cada marcha na rotação de potência máxima (8.000 RPM) da Yamaha YBR:
Original Kit 1 Kit2 Kit3
43/14 43/13 37/17 39/15
3.071 3,307 2,176 2,6
km/h em cada marcha (8.000 RPM)
1ª marcha 30 27 42 35
2ª marcha 45 41 62 52
3ª marcha 60 55 83 70
4ª marcha 76 69 105 88
5ª marcha 88 82 ? 104
Velocidade máxima (a 10.000 RPM)
107* 101* 108*** 108**
Combinações
Veja as combinações de relações possíveis para a Yamaha YBR 125 ED com os componentes encontrados no mercado:
Coroa Resultado
Pinhão
43/13* 3,307
43/14* 3,071
43/15 2,866
43/16 2,687
43/17 2,529
39/13 3,000
39/14 2,785
39/15* 2,600
Coroa Resultado
Pinhão
39/16 2,437:1
39/17 2,294:1
37/13 2,846:1
37/14 2,642:1
37/15 2,466:1
37/16 2,312:1
37/17* 2,176:1
*Relações experimentadas por DUAS RODAS
No limite
Para motos off-road ou cross, existem kits "prontos" e específicos para determinados tipos de trilha ou pista, quase sempre mais reduzidos que os originais. Já as motos esportivas ou esportivas-turismo contam com kits de "alongamento" para maior velocidade nas marchas, economia de combustível, ou kits de competição próprios para determinados traçados de pista. Dependendo do número de curvas, subidas íngremes e outros detalhes a escolha entre uma relação mais reduzida pode decidir a corrida, facilitando ultrapassagens ou permitindo maior velocidade final. Preparadores experientes como Santo Feltrim conta que "em certas pistas como em Interlagos (SP) se chega a refinamentos como "deitar" a moto em determinados trechos de maneira a aproveitar o menor diâmetro do pneu nos extremos da banda de rodagem e momentaneamente "reduzir" a relação para ganhar impulso... Afinal, na pista vale tudo (mesmo) para se ganhar um milésimo de segundo
Casey Stoner arrancou para o título
O Grande Prémio da Malásia de Motociclismo terminou com Casey Stoner (Ducati Mariboro) a conquistar o décimo triunfo daquela que está a ser uma fantástica temporada para o australiano. O jovem de 22 anos terminou com uma vantagem de l,701s sobre Marco Melandri (Honda Gresini) depois de ter largado da segunda posição da grelha. Stoner conta agora com uma impressionante margem de 106 pontos na classificação da categoria rainha depois de ter dominado mais uma corrida de MotoGP, enquanto Melandriascendeu a quarto. Depois da vitória nas 125cc na Malásia em 2004 e depois nas 250cc em 2005, Stoner foi o primeiro piloto a vencer no traçado de Sepang em todas as categorias.Atrás dos dois primeiros ficou Dani Pedrosa (Repsol Monda), que assim conquistou o sétimo pódio do ano, se bem que deverá ter de se contentar com o terceiro posto no Campeonato, já que está a 24 pontos de Valentino Rossi (Fiat Yamaha) numa altura em que falta apenas disputar uma prova. Enquanto isso, "The Doctor" terminou em quinto, atrás da Kawasaki de Randy de Puniet. A sólida prestação de Toni Elias (Honda Gresini) valeu-lhe a sexta posição, enquanto Chris Vermeulen (Rizia Suzuki) levou a melhor sobre o companheiro de equipa John Hopkins na luta pela sétima posição. Nicky Hayden recuperou de uma incursão por fora da pista a meio da corrida para terminar em nono, enquanto o compatriota Colin Edwards (Fiat Yamaha) completou o Top 10.
Diesel em DUAS RODAS
Dois projetos de moto a Diesel impressionam principalmente desempenho com baixo consumo.
Texto: Francis Vieira
Um protótipo de uma superesportiva movida a diesel foi desenvolvido na Holanda. Kees Van der Starre e Jeroem Bernart, da empresa Star Twin, utilizaram como base o motor de três cilindros e 1200 cc do Volkswagen Lupo combinado a um quadro de fabricação própria para criar a Thunder Star. Foram necessários quatro anos de desenvolvimento para que a moto diesel ficasse pronta e foi apresentada no ano passado. Além do motor VW, os holandeses aproveitaram o câmbio da Yamaha FJ 1200 e o sistema de embreagem da Benelli Tornado. A embreagem, aliás, precisou ser modificada para trabalhar a seco, caso contrário o óleo diesel contaminaria a fricção. Toda a eletrônica ? injeção, computador de bordo ? também foi aproveitada do VW Lupo. O monoamortecedor traseiro da marca White Power é ligado a uma balança da Ducati ss 1000. Tudo isso resultou em um peso razoável: 204 kg em ordem de marcha.
O motor, que afinal é o que interessa em uma superesportiva, produz mais de 100 cv e um torque de cerca de 34 kgf-m (!) praticamente um caminhão em duas rodas. O consumo ficou por volta de 40 km/l, ótimo para uma moto dessa cilindrada.
O próximo passo dos inventores é produzir a Thunder Star em série, além de desenvolver uma sport touring e também uma street com motorização diesel.
O Diesel em duas rodas também foi alvo dos americanos no mesmo período do ano passado. O Exército Americano contratou a empresa HDT para a produção de motos fora de estrada movidas à diesel, o combustível foi escolhido por ser ?um combustível de guerra? pois pode ser armazenado de forma mais segura e também é muito econômico. A HDT produziu as fora de estrada tendo como base a Kawasaki KLR 650, o motor desenvolvido registrou um consumo de 43,17 km/l aos 90 km/h. A moto foi fabricada especialmente para a Marinha dos Estados Unidos a fim de poder alcançar locais mais distantes com grande autonomia. A ficha técnica dessas motos não foram divulgadas, porém, fazendo uma estimativa de um tanque de 20 litros a moto teria uma autonomia de até 800 km. Um número impressionante.
Texto: Francis Vieira
Um protótipo de uma superesportiva movida a diesel foi desenvolvido na Holanda. Kees Van der Starre e Jeroem Bernart, da empresa Star Twin, utilizaram como base o motor de três cilindros e 1200 cc do Volkswagen Lupo combinado a um quadro de fabricação própria para criar a Thunder Star. Foram necessários quatro anos de desenvolvimento para que a moto diesel ficasse pronta e foi apresentada no ano passado. Além do motor VW, os holandeses aproveitaram o câmbio da Yamaha FJ 1200 e o sistema de embreagem da Benelli Tornado. A embreagem, aliás, precisou ser modificada para trabalhar a seco, caso contrário o óleo diesel contaminaria a fricção. Toda a eletrônica ? injeção, computador de bordo ? também foi aproveitada do VW Lupo. O monoamortecedor traseiro da marca White Power é ligado a uma balança da Ducati ss 1000. Tudo isso resultou em um peso razoável: 204 kg em ordem de marcha.
O motor, que afinal é o que interessa em uma superesportiva, produz mais de 100 cv e um torque de cerca de 34 kgf-m (!) praticamente um caminhão em duas rodas. O consumo ficou por volta de 40 km/l, ótimo para uma moto dessa cilindrada.
O próximo passo dos inventores é produzir a Thunder Star em série, além de desenvolver uma sport touring e também uma street com motorização diesel.
O Diesel em duas rodas também foi alvo dos americanos no mesmo período do ano passado. O Exército Americano contratou a empresa HDT para a produção de motos fora de estrada movidas à diesel, o combustível foi escolhido por ser ?um combustível de guerra? pois pode ser armazenado de forma mais segura e também é muito econômico. A HDT produziu as fora de estrada tendo como base a Kawasaki KLR 650, o motor desenvolvido registrou um consumo de 43,17 km/l aos 90 km/h. A moto foi fabricada especialmente para a Marinha dos Estados Unidos a fim de poder alcançar locais mais distantes com grande autonomia. A ficha técnica dessas motos não foram divulgadas, porém, fazendo uma estimativa de um tanque de 20 litros a moto teria uma autonomia de até 800 km. Um número impressionante.
Akira
Lembro-me de quando era pequeno, meu pai adorava assistir àqueles seriados de ficção “Perdidos no espaço” e “Jornada nas estrelas”. Sentado na cadeira que ficava de frente para a cozinha, ouvia meu pai falar com minha mãe que, como eu, não ligava para seriados “parados”. Mas fazia companhia à mesa sem desprender a atenção daquela caixa iluminada e barulhenta. Ele dizia: “Vê esses telefones sem fio? Daqui há alguns anos será assim”. Hoje, vejo que ele estava certo.
A TV mostrava um futuro que, muitas vezes, ia além do possível. Nos anos 80 um desenho conhecido como “Akira” fez muito sucesso. Trazia ação e poderes sobrenaturais, com uma moto futurista pilotada pelo personagem “Kaneda”. Mistura de concept bike (moto conceito) com maxi scooter, com o conforto de uma custom. Descrevendo assim, até parece que já pilotei a moto, não é verdade? Alguns japoneses fãs do desenho conseguiram. Como mostra DUAS RODAS nº 352 e o site http://negatendo.net/kmc/, diversas réplicas foram construídas com motores quatro tempos de 250 cc.
São réplicas fiéis ao modelo do desenho que, como dizia meu pai, um dia se tornaria realidade. Não vejo a hora de fazerem o mesmo com os discos voadores!
A TV mostrava um futuro que, muitas vezes, ia além do possível. Nos anos 80 um desenho conhecido como “Akira” fez muito sucesso. Trazia ação e poderes sobrenaturais, com uma moto futurista pilotada pelo personagem “Kaneda”. Mistura de concept bike (moto conceito) com maxi scooter, com o conforto de uma custom. Descrevendo assim, até parece que já pilotei a moto, não é verdade? Alguns japoneses fãs do desenho conseguiram. Como mostra DUAS RODAS nº 352 e o site http://negatendo.net/kmc/, diversas réplicas foram construídas com motores quatro tempos de 250 cc.
São réplicas fiéis ao modelo do desenho que, como dizia meu pai, um dia se tornaria realidade. Não vejo a hora de fazerem o mesmo com os discos voadores!
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