segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Eric Gramado em Jacarepaguá
Eric Granado viajou neste fim de semana para o Rio de Janeiro, onde realizou dois dias de testes com sua Honda RS 125-R. No sábado, o piloto brasileiro completou 95 voltas pelo circuito de Jacarepaguá, a melhor delas cronometrada em 1min22s5. No domingo foram 45 giros e um tempo bem abaixo que o estabelecido no dia anterior: 1min21s7. A meta de Granado foi ganhar mais quilometragem e se manter “aquecido” sobre a moto de treinos, já que seu próximo desafio na Europa vai acontecer apenas no dia 20 de setembro, na quinta etapa do Campeonato Mediterrâneo de Motovelocidade — na pista espanhola de Albacete. Enquanto não volta a acelerar no velho continente, o líder da categoria PréGP 125 no Cuna de Campeones Bancaja e vice-líder no Mediterrâneo segue treinando pelo Brasil. A próxima “lição de casa” está agenda para o fim do mês, no circuito de Londrina.
Outras notícias...
Casey Stoner fora da Moto GP
Foi oficialmente confirmado que o piloto da Ducati, Casey Stoner, não participará das próximas três rodadas do Campeonato Mundial de Motovelocidade 2009, acabando com a possibilidade da briga pelo título.O campeão de 2007, que conseguiu duas vitórias e quatro pódios nas primeiras cinco etapas, vem sofrendo de uma doença misteriosa desde então. Stoner estava doente e visivelmente exausto após seu terceiro lugar em Barcelona, no dia 14 de Junho. Então lutou contra uma severa fadiga em Assen e em Laguna Seca, terceiro e quarto respectivamente, sendo examinado por médicos após o GP dos EUA. Os médicos determinaram que ele estava com uma leve gastrite e um pouco de anemia, diagnóstico que deixou o australiano com algumas dúvidas para as próximas etapas, já que não viu melhoras na sua condição física no GP da Alemanha e no Britânico, quarto e décimo quarto respectivamente.
Um virus chamado Epstein Barr, uma forma de síndrome de fadiga crônica, foi dado como possibilidade, mas nunca comprovado.
Após Donington Park, Stoner voltou à Austrália durante as “férias de verão” e procurou seus médicos de confiança.
Eles ainda não descobriram qual é o problema, mas acham que um vírus afetou mais ainda a fadiga do piloto durante a etapa de Catalunha. Com os exames médicos ainda acontecendo, Stoner vai se retirar das provas até o dia quatro de outubro, etapa de Estoril, para tentar voltar a sua total forma.
“Após cinco rodadas extremamente difíceis devido a minha saúde, voltei para a Austrália para visitar meu médico, que sempre cuidou muito bem de mim. Nós tomamos a difícil decisão de não competir durante as três próximas rodadas para que meu corpo se recupere de todo esse stress”, disse Stoner.
“Os médicos acreditam que durante a corrida de Barcelona, eu estava com um vírus e como forcei demais meu corpo, isso causou a fadiga que estou sentindo desde então. Eles continuam me examinando para tentar entender o que está acontecendo e ter certeza de que isso não acontecerá de novo”, continuou.
“Eu falei com a equipe Ducati e agradeci pela sua compreensão neste momento. Sinto muito pela fábrica, por meu time, pelos meus patrocinadores e por meus fãs que sempre me apoiaram. Estou muito desapontado, principalmente porque a moto se mostrou muito competitiva nas últimas provas. Farei de tudo para voltar com força total à Portugal”, completou o piloto.
Stoner liderava o campeonato até Catalunha, mas agora caiu para a terceira colocação, 37 pontos atrás do líder do campeonato, Valentino Rossi.
Nas cinco rodadas antes de Catalunha, Stoner conseguiu 90 pontos. Depois de Barcelona, nas provas que correu doente, freqüentemente perdia o ritmo na metade final, e só conseguiu 60 pontos desde então.
O lugar de Stoner na Ducati Marlboro será tomado por Mika Kallio, que subirá da equipe satélite para ser o novo companheiro de equipe de Nicky Hayden. “Quando recebi a chamada, não acreditei. Mas ai, falei com meu empresário e ele me confirmou. Estou muito orgulhoso por poder correr as próximas três etapas pela equipe Ducati Marlboro”, confessou Kallio.
O lugar de Kallio, ao lado de Niccolo Canepa, será ocupado por ninguém menos que o piloto do Mundial de Superbikes, Michel Fabrizio. O italiano, que conquistou sua primeira vitória no WSBK em Monza, é o terceiro colocado no campeonato, atrás de Ben Spies, e de seu companheiro de equipe, Noriyuki Haga.
A saída de Stoner significa também que ele não participará dos testes após a etapa de Brno, última chance para testar suas motos antes de acabar a temporada de provas. Esse tempo é usado pelas fábricas para testar novas idéias para o ano que vem.
Agora, o Campeonato Mundial de Motovelocidade 2009 é completamente outro. A briga pelo título fica entre as Yamahas de Rossi e Lorenzo, com Daniel Pedrosa bem mais para trás, há 72 pontos da liderança.
Ferinha nas pistas
Gabriel tem 5 anos, mora em Miami, Flórida. Ele tem andado e corrido de motocicletas desde os 2 anos de idade e já tem obtido grande sucesso. Quem sabe onde este jovem talento pode ir? Campeão da categoria MotoGP em 2028? Ele já é bem conhecido no mundo do esporte motorizado, e tem amigos e apoios como Christian Fittipaldi, Randy Mamola, Juan Pablo Montoya e Fernando Paiva (Engenheiro da F1).
Conte-nos sobre sua carreira em competições…
Eu comecei a andar de moto quando eu tinha 2 anos de idade com uma pocketbike que meus pais me deram quando eu tinha 11 meses de idade. Adoro motos e corridas para mim é uma das melhores coisas da vida. Eu participo das corridas da organização SEMRA e não pretendo parar de competir porque esta é a minha paixão.
Quando você começou?
Comecei a correr logo que cumpri 4 anos, e eu ganhei o meu primeiro lugar na primeira corrida. Foi incrível!
O que fez você decidir começar a participar de competições?
A grande motivação era assistir a vídeos de corridas do meu pai e do Moto GP.
Já te disseram que as corridas sao perigosas?
Não para mim...
Fale-nos de sua moto de corrida.
É bem legal e muito rápida!
Qual a melhor moto que você já teve?
A moto que tenho agora, que é uma Honda CRF50 com um kit 95cc.
Qual foi a sua melhor corrida?
Foi a quarta etapa da SEMRA no Palmetto Supertrack na Carolina do Sul, em Junho de 2009. Foi um dia bom para uma corrida e a competição na pista estava incrível.
Qual a pior parte das corridas para você?
Eu diria que a pior parte é ter que esperar para entrar na pista.
Já correu em outro tipo de competição de moto?
Sim, pocketbike que foi uma das minhas primeiras corridas.
O que você acha que será do seu futuro no mundo das competições de motocicletas? O quanto você quer competir com motos?
Meu sonho é ganhar muitas corridas de MotoGP, então eu não planejo abandonar as corridas tão cedo. Para alcançar este objetivo tenho me dedicado bastante para dar o melhor de mim dentro e fora da pista, indo para a escola e aprendendo a dominar os idiomas de Inglês, Espanhol e Português.
Das pistas onde você correu tem alguma favorita?
Há duas delas que eu realmente gosto. Um delas é a “Palmetto Supertrack” na Carolina do Sul que é uma pista muito divertida, e o “Miami GP Raceway” na minha cidade natal, onde eu tenho aprendido e crescido muito.
Qual conselho você daria para quem está tentando começar a competir?
Eu lhes diria para se protegerem usando todas as roupas apropriadas: macacão de competição, capacete, luvas e botas. Além disso, eu diria para nunca freiar em uma curva, e claro, acelerar!
Como você se prepara para uma corrida?
Eu sempre oro com a minha equipe para pedir proteção e benção de Deus. Tenho uma boa noite de sono, como comidas leves, e escuto as instruções do meu treinador.
Qual a diferença entre uma competição e um passeio regular?
Passear de moto não é tão divertido quanto correr! Você tem uma sensação diferente quando você corre, porque é uma competição!
Fale-nos dos seus patrocinadores, o que eles fazem por você.
Meus patrocinadores sempre me deram suporte e conseguem para mim produtos que são cruciais para minha carreira. Eu gostaria de agradecer à Motion Pro, Vortex, Chatter Box, TB Parts, P3 Racing, Broward Motorsports, WK Cargo, Rescue Tech, Miami GP Raceway, JM Computing and Services, and Bullseye Powder Coating.
O que você faz para eles em troca?
Como os meus patrocinadores me permitiram correr e me sobressair sempre me esforço por dar o meu melhor para representá-los melhor.
Qual o grande desafio para você agora?
Porque eu tenho 5 anos e sou muito pequeno, tenho dificuldade em encontrar peças para a minha moto que se adaptem ao meu tamanho, e também para mim (macacão, luvas, botas, capacete ...). Parece que a as lojas não esperavam um piloto tão novo e pequeno como eu. Além disso, a equipe também está enfrentando dificuldades devido à crise financeira nacional.
Você tem uma pessoa como modelo ou ídolo?
Meu principal modelo é Jesus, depois meu pai, Valentino Rossi e Casey Stoner.
O que você gosta de fazer quando não está correndo?
Eu gosto de passar tempo com minha família, passear de moto com o meu irmãozinho Philippe, passear de jet ski, ir à igreja e estar com meus amigos.
Saiba mais
Laser vai substituir velas de ingnição
Cientidas da universidade de Liverpool desenvolveram um sistema capaz de queimar a mistura ar e combustível através de um laser, substituindo assim a tradicional vela de ignição. O sistema está sendo testado atualmente em motores no laboratório.
A grande vantagem da utilização do laser é a possibilidade de dividir o raio em vários feixes, permitindo que a combustão ocorra em múltiplos pontos, o que melhora a chance da queima total do combustível, além de ser mais eficiente quando o motor está frio.Como se não bastasse, o reflexo do laser poderá ser utilizado para fornecer informações sobre a queima, dando a central a possibilidade de ajustar a mistura para além de abrir possibilidade da utilização de combustíveis alternativos.
O sistema ainda está em fase de testes, mas a expectativa é de que em dois anos experiências com automóveis sejam realizadas. Certamente esta tecnologia também será adaptada para motos, já que não há problemas quanto ao tamanho reduzido do motor.
Fazer 250 carenada
Parar num semáforo já bastava para que aparecessem dois ou três motociclistas perguntando e elogiando nossa Yamaha Fazer 250 carenada. Mas a decisão não é tão simples, nem se resume a incrementar a aparência da moto. Instalar uma carenagem significa abrir mão da garantia do fabricante e, sobretudo, tomar cuidado com a escolha e a instalação. Para avaliar os prós e contras da instalação de uma carenagem pesquisamos as opções disponíveis para as 250 Honda Twister e Yamaha Fazer, as mais procuradas para este tipo de transformação. E encomendamos uma carenagem para cada, em fabricantes diferentes e com características de projeto também distintas. Para a Twister, um kit da paraibana Xtreme Tuning Bikes inspirado na Triumph Daytona 675. Vendido pela Internet por R$ 1,4 mil requer o reposicionamento do painel, que passa a ser fixado na parte interna da bolha. E para a Fazer, o kit da gaúcha RS Motos por R$ 1,7 mil, que mantém o painel sobre a mesa e é inspirado na esportiva R1. Ambos são produzidos em fibra de vidro e incluem os suportes, parafusos, faróis duplos, retrovisores, guidão esportivo e pintura na cor solicitada.
Feitas as encomendas, as duas carenagens chegaram em pouco mais de uma semana e foram levadas junto com as motos (uma Twister e uma Fazer vermelhas) para a montagem na oficina Tuareg, em São Paulo, do colaborador de DUAS RODAS Francisco de la Cruz. Nossa primeira surpresa veio com o a ligação dele dias depois, e não era para informar que a montagem tinha terminado: "A carenagem da Twister não tem condições de montagem. O suporte para fixação está torto e a qualidade de todas as peças de metal é péssima, estão enferrujadas e mal soldadas", desabafou De la Cruz. "Chega a ser perigosa. O acabamento também é visivelmente descuidado, a grade de uma entrada de ar já está caindo e os refletores dos faróis são um pedaço de fibra pintado de prata". A solução foi desistir da carenagem na Twister, que mesmo se ignorássemos a qualidade ficaria desalinhada, e seguir com a montagem da Fazer.
Saiba mais
Assinar:
Postagens (Atom)