quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Refletindo sobre acidentes
Os últimos acidentes evolvendo motocicletas não têm gerado o debate claro sobre um problema que poderá continuar eliminando vidas, sonhos, esperanças. Há dois fatores fundamentais que já deveriam estar na pauta das autoridades nas esferas federal, estadual e municipal, mas que ainda passam ao largo do debate. A primeira diz respeito ao medo, insegurança,violência urbana. Hoje, qualquer motocicleta acima de 300 cilindardas está sob a ambinção dos assaltantes. Isso porque, as de até 500 cilindradas são leves, velozes e ágeis no trânsito complicado das grandes metrópoles. São ideais para a pratica de assaltos, de assassinatos encomendados ou por vingança, pois possibilitam manobras que as de maior porte não permitem. Podemos classificá-las então como motocicletas de ação e fuga. As maiores, 600, 750, 900 e mil cilindradas são alvo de cobiça por status em favelas e, por isso, ecomendadas por chefes do tráfico, principalmente agora, com a volta dos bailes funks nestes guetos, onde o estado ainda permanece ausente. Não sou contrário à volta dos bailes funks nas favelas. Sou contrário à insegurança. Portanto, exceto as motos custons e as escooteres, pela falta de mobilidade e velocidade, os motociclistas vivem o pior momento de insegurança da história da cidade. Parar em sinais é a quase certeza de uma abordagem violenta. E não importa a hora. Andar em velocidade padrão é a certeza de ser cercado por um carro sob a mira de pistolas e fuzis, prática cada vez mais constante nas rodovias Washington Luiz, Dutra, Linha vermelha, Perimetral. Ah, ontem, por sorte, escapei de um assalto assim, na Perimetral, e não eram nem 22 horas ainda. Correr significa multa, pardal, pontos na carteira. Então, placas viradas e ilegalidade. O preço do seguro para uma moto 900 RR, por exemplo, está em mais de 40% do valor do veículo, portanto, etre 13 a 16 mil reais. Então o que temos neste primeiro quadro. Motociclistas proibidos de passear com suas motos. A ordem é correr, correr, ufa, cheguei, vivo. Do outro lado desta moeda, onde nas duas faces estão vidas, o pedestre. Ainda há quem olhe o farol de uma moto ao longe e arrisque uma travessia com a certeza de que dará tempo. Quando é uma única pessoa as chances aumetam. Quando não...só a sorte. Não há uma percepção clara de que uma moto, em uma velocidade acima de 40 quilômetros por hora tem a proporção de um míssel ao se chocar com uma pessoa. Normalmente este impacto será fatal para, pelo menos, um dos dois, piloto e pedestre. Há no imginário coletivo a idéia de que o comportamento e o tempo de reação de um motociclista é o mesmo de um ciclista ou motorista de carro. Não é. E a moto que estava longe estará em fração de segundos, alí a milímetros do acidante grave. Ou seja, a união da negligência por medo (motociclista) ou descuido com sua própria segurança(pedestre)fecha a triste equação da foto que ilustra este artigo. Reflitam senhores.
Elson Liper
Outra fera nas pistas
Chega às ruas uma BMW para disputar a dianteira "cabeça a cabeça" com as 1000 japonesas. no Brasil, a S 1000 RR será a atração da linha 2010
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