sábado, 22 de março de 2008

Parece, mas não é...




Todo mundo repara, mas poucos acertam a cilindrada desta moto. Basta dizer que é uma 150 cc e custa R$ 4.950, para começar o interrogatório: onde vende? Quanto corre? É boa de andar? Existem boas razões para tantas perguntas. A Green 150 Sport se destaca entre as motos pequenas. A carenagem com farol duplo, dois discos de freio na dianteira e duas ponteiras de escape conferem a 150 importada da China um visual de moto maior. Aliás, daí vem o slogan escolhido pela Green Motors, que pertence ao Grupo Rodobens: “Sua primeira moto grande”. O motor de um cilindro tem comando de válvulas no bloco e usa varetas para acionar os balancins. Um sistema “clássico” e confiável, ainda usado na Honda CG 125 Fan. Com exatas 150 cc, tem 13 cv de potência a 8.000 rpm e torque máximo de 1,0 kgf.m a 8.500 giros. Ela atinge 115 km/h no velocímetro (real de 108 km/h) com o motor a 10.000 giros, já na faixa vermelha, que começa a 8.500 rpm. Ou seja, o motor trabalha melhor em alta rotação, o que, no trânsito travado, se transforma em desvantagem, obrigando a reduzir marchas constantemente. A posição de pilotagem lembra uma estradeira. A começar pelos retrovisores “adiantados”, fixados na carenagem, que oferecem visão ampla, porém exigem atenção para não raspar nos carros. Uma opção seria instalar espelhos convencionais no guidão, mas isto tiraria parte do charme da Green 150.
Fácil de manobrar, a Sport permite apoio imediato dos pés no chão, graças à altura do banco em dois níveis. A parte do piloto, rebaixada, está a apenas 75 cm do chão, ajudando a deslocar os 141 kg da moto. Porém, há um certo desconforto devido à fina camada de espuma. O piloto se ressente mais nos pisos esburacados, quando a suspensão traseira (com cinco regulagens nas molas) atinge o limite. Durante o teste de DUAS RODAS um barulho incomodava. Ao abrir o banco, descobrimos que o estojo de ferramentas fica solto no compartimento. Falta uma cinta de borracha.
Saiba mais sobre ela...

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