sábado, 22 de março de 2008
Duas Rodas testa a nova Buel
Só havia visto a Buell XB12Ss Lightning por fotos. Em nosso primeiro contato "ao vivo", confesso que me surpreendi. Ela é bem menor do que parece. Mesmo nessa versão Ss (esse "s" minúsculo significa stretch, isto é, esticada) que tem entre-eixos 52 mm maior que a versão "S". Além disso, outros detalhes saltam aos olhos. Primeiro seu enorme e inovador quadro, que abriga em seu interior o tanque de gasolina. Depois é inevitável notar o sistema de freio dianteiro perimetral, com um disco de 375 mm mordido por uma pinça de seis pistões. Mas aos olhos agradam também o visual ousado dessa streetfighter. Os dois pequenos faróis, suas rodas pintadas e a rabeta são de um design inovador. Outro detalhe que chama a atenção é o sistema de escapamento. Fica localizado embaixo do motor, no centro da moto. Uma solução no mínimo ousada, diferente de tudo que já tinha visto. Recuperado da surpresa ao ver a Lightning, era hora de subir na moto. Ela é pequena, suas pedaleiras são recuadas e a posição é bem esportiva. Você praticamente veste essa Buell. Essa sensação aparece até mesmo nessa versão mais longa. Entretanto, o guidão conforto ajuda na ergonomia e na entrada de curvas, mas em nada lembra os semiguidões das esportivas.
Ao ligar o motor Thunderstorm, um V2 de 1.203cc refrigerado a ar, a impressão é que a moto não pára de tremer e os minúsculos retrovisores não servem de nada. Mas basta engatar a primeira e começar a rodar para que as imagens nos retrovisores fiquem um pouco mais no foco e a sensação de britadeira passe.
Clique aqui e saiba tudo...
Jorge veloz Lourenzzzzzzzzzzzo
Jorge Lorenzo tinha tudo pronto para celebrar daquele jeito esquisitão a 10ª vitória dele na temporada. Mesmo a pole de Mika Kallio não o assustou, treino não vale nada, declarou o "humilde" pupilo de Dani Amatriain. E a corrida começou com Lorenzo na ponta, para delírio da torcida local. Atrás dele, Alex De Angelis, que em Valência no ano passado obteve uma vitória solitária (e milagrosa...) em 9 anos de mundial e 130 GP’s disputados. No meio da corrida, a moto de Lorenzo perde rendimento, De Angelis toma a ponta e parece próximo da sonhada 2ª vitória, mas a 2 voltas do final, Kallio dá o bote e toma a ponta para vencer pela 2ª vez em seu ano de estréia na categoria, igualando a marca de Álvaro Bautista. Só para lembrar, De Angelis está na categoria há 3 anos e só venceu "uminha". Aliás, alguém pode me dizer o que esse cara vai fazer na MotoGP? Só Deus e o governo de San Marino sabem... Em 3º, o veterano Alex Debon, substituto de Lorenzo na Aprília; um piloto que aos 31 anos, com 107 GP’s disputados, ainda não venceu. E quase causou um acidente sério, pois resolveu comemorar na reta final sem perceber a aproximação de Dovizioso, que por pouco não o atropela. Saldo, uma dedada do italiano Dovizioso, este sim em perfeitas condições para o salto para a MotoGP em 2008; se bem que aquela equipe do Nakano, não sei não, tem jeito de "uruca"... Na entrevista oficial, de maneira um tanto irônica, Kallio dedicou a vitória ao amigo Hector Faubel. Porque? Vocês já vão ficar sabendo...
Saiba mais...
Ele quer mais...
O Campeão do Mundo de MotoGP de 2007 Casey Stoner começou a defesa do título com grande estilo ao garantir fenomenal vitória no Commercialbank Grande Prêmio do Qatar, a prova de abertura do Mundial a ser disputada à noite, e onde os espanhóis Jorge Lorenzo e Dani Pedrosa terminaram nas restantes posições do pódio.
O piloto da Ducati Marlboro começou a corrida fora da primeira linha da grelha, tentando de imediato repetir o primeiro triunfo na categoria rainha conquistado no ano passado neste preciso circuito. Stoner não teve vida fácil nos momentos iniciais, mas conseguiu defender-se dos ataques de alguns dos favoritos à coroa de 2008 para levar a melhor na prova de abertura da temporada com mais de cinco segundos de margem sobre Lorenzo.
Saiba mais...
Parece, mas não é...
Todo mundo repara, mas poucos acertam a cilindrada desta moto. Basta dizer que é uma 150 cc e custa R$ 4.950, para começar o interrogatório: onde vende? Quanto corre? É boa de andar? Existem boas razões para tantas perguntas. A Green 150 Sport se destaca entre as motos pequenas. A carenagem com farol duplo, dois discos de freio na dianteira e duas ponteiras de escape conferem a 150 importada da China um visual de moto maior. Aliás, daí vem o slogan escolhido pela Green Motors, que pertence ao Grupo Rodobens: “Sua primeira moto grande”. O motor de um cilindro tem comando de válvulas no bloco e usa varetas para acionar os balancins. Um sistema “clássico” e confiável, ainda usado na Honda CG 125 Fan. Com exatas 150 cc, tem 13 cv de potência a 8.000 rpm e torque máximo de 1,0 kgf.m a 8.500 giros. Ela atinge 115 km/h no velocímetro (real de 108 km/h) com o motor a 10.000 giros, já na faixa vermelha, que começa a 8.500 rpm. Ou seja, o motor trabalha melhor em alta rotação, o que, no trânsito travado, se transforma em desvantagem, obrigando a reduzir marchas constantemente. A posição de pilotagem lembra uma estradeira. A começar pelos retrovisores “adiantados”, fixados na carenagem, que oferecem visão ampla, porém exigem atenção para não raspar nos carros. Uma opção seria instalar espelhos convencionais no guidão, mas isto tiraria parte do charme da Green 150.
Fácil de manobrar, a Sport permite apoio imediato dos pés no chão, graças à altura do banco em dois níveis. A parte do piloto, rebaixada, está a apenas 75 cm do chão, ajudando a deslocar os 141 kg da moto. Porém, há um certo desconforto devido à fina camada de espuma. O piloto se ressente mais nos pisos esburacados, quando a suspensão traseira (com cinco regulagens nas molas) atinge o limite. Durante o teste de DUAS RODAS um barulho incomodava. Ao abrir o banco, descobrimos que o estojo de ferramentas fica solto no compartimento. Falta uma cinta de borracha.
Saiba mais sobre ela...
quinta-feira, 6 de março de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)