sábado, 30 de maio de 2009
Negligência ao preço de vidas humanas
O colaborador da revista Duas Rodas Luís Arthur Cané ainda vivia a lua-de-mel com sua Suzuki V-Strom 1000. Eram 23 horas e 45 minutos do dia 22 de dezembro de 2008, na BR-381, a Rodovia Fernão Dias. Cané voltava de uma viagem à cidade mineira de Carmo do Cajuru, logo após efetuar a revisão de 1.000 km da moto, conforme previsto no manual do proprietário. Curtia a viagem, curtia a nova motocicleta até ela simplesmente "desaparecer" debaixo de seu corpo. "Não houve recado, nem aviso. Caí imediatamente", conta.A BR-381 acaba de ser privatizada. E muitas obras foram e estão sendo finalizadas, todas com melhorias ao usuário, claro. A questão é a adequação dessas intervenções ao uso de moto. Algumas faixas da rodovia BR-381 foram repintadas para encobrir a rota anterior. Repleta de desvios em sua fase de manutenção, faixas amarelas foram incorporadas à pista e agora, com o término destas obras, não fazem mais sentido na rota original da estratextoda.
Para resolver o problema foram cobertas de preto. Visualmente, a medida funcionou. O problema é que o coeficiente de atrito sobre estas faixas repintadas diminuiu drasticamente em comparação com o restante do asfalto, o que nossa equipe de reportagem pôde verificar no local da queda. E a conclusão a que chegamos é que a queda poderia ter sido evitada.
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