segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

terça-feira, 18 de novembro de 2008

As novas 650 da Suzuki estão chegando





A grande novidade da Suzuki pode parecer redundante numa linha que (na Europa) já conta com seis motos de 600cc, mas não é. A Gladius é uma urbana com motor de dois cilindros em V herdado da V-Strom 650 e tem a missão de ser a moto de entrada na categoria, mais barata que a Bandit. Potência e torque ainda não foram declarados pela Suzuki, mas ficarão próximos de 70 cv e 6,0 kgf.m, o que levará a nova naked a 180 km/h. A Gladius tem tudo para ser a sucessora da GS 500 também no Brasil, pois os materiais usados no acabamento são visivelmente mais simples (e custam menos), apesar de recursos de design como o jogo de cores que usa o tanque e o quadro (branca e azul, branca e vermelho e preta e verde).

Vstron 650 chega em janeiro nas concessionárias

Aliás, a estradeira V-Strom 650 já tem data para chegar ao País: as vendas começam em janeiro de 2009, por um preço estimado de R$ 35 mil. A novidade é oferecer mais desempenho que as concorrentes (mais baratas) de um cilindro, como a Yamaha XT 660R, sem atingir um patamar de preço superior aos R$ 40 mil, como é o caso da BMW F 650 GS. Para quem gosta do visual esportivo, já está à venda no Brasil a versão GSX 650F da Bandit. Com carenagem integral semelhante à da GSX-R 1000, usa o mesmo conjunto mecânico da Bandit e vem preencher a lacuna aberta pela saída de linha da já cansada 750F, que ainda usava motor refrigerado a ar. A nova carenada da Suzuki custará R$ 34,5 mil, forte argumento de preço para concorrer com a naked líder na categoria, a Honda Hornet.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Uma surpresa de Natal com o desejo de muita Paes neste fim de ano e em 2009


Clique aqui e boas festas...

Dicas Duas Rodas para uma pilotagem segura





Veja só essa situação: uma senhora está parada na frente do shopping com as mãos repletas de sacolas. Ela pode te prejudicar! Como assim? Não fiz nada para ela! É, mas o piloto atento sabe que ela pode fazer sinal para um táxi que poderá fechar sua moto sem dó nem piedade. Essa é uma típica situação onde não precisa ser vidente para prever o perigo. Mas nem todos os motociclistas têm essa noção. Afinal tem muita gente sem experiência entrando no mundo das duas rodas. Isso por conta do aumento do número de motos no já complicado trânsito brasileiro, o que reflete um dado importante: a cada dia, mais e mais motociclistas estão nas ruas atrás de mobilidade. E o aumento de vendas de motos sugere um dado ainda mais importante, ou seja, pedestres e motoristas, que antes andavam de ônibus ou de automóvel, estão atrás do guidão.
A motocicleta é um veículo singular. Até mesmo a nomenclatura é diferente. Quem conduz uma moto não é motorista ou condutor. É piloto! E segundo alguns dicionários de língua portuguesa, motorista é aquele que conduz veículos automotores, chofer. E piloto é aquele que conduz ou administra veículos especiais, como barco, avião etc. Então, entende-se que pilotar é diferente de conduzir. E, tenha certeza, a motocicleta exige uma pilotagem, e não uma simples condução.
Na arte de pilotar, a segurança é fundamental. E a base da segurança se divide em duas plataformas: a segurança ativa e a passiva. A ativa é tudo aquilo relacionado a evitar o acidente em si. A passiva, por outro lado, é relativa a tudo que será exigido depois. Exemplificando, seu modo de dirigir, ops, pilotar, é segurança ativa e seu capacete é parte da segurança passiva. Os automóveis, por suas características, têm um patamar de segurança passiva muito maior, que vão desde o cinto de segurança, passando pela deformação da carroceria, até air bags. Para nós, restam apenas o capacete, luvas, vestimentas... Portanto, é muito melhor não cair, não bater, não se expor ao risco.
Pilotar é planejar
"Ah, mas os acidentes podem nos pegar de surpresa...". Nem sempre. Segundo nosso colaborador Normando Rolim, especialista e usuário de motocicleta, "pilotar defensivamente é planejar e prever todas as ações ao guidão". Responda, com sinceridade: quantas vezes você passou por apuros por causa de uma manobra que poderia ser adiada alguns segundos?
Uma ultrapassagem mal estudada, uma curva mais rápida do que devia ou um toque no espelho do carro ao lado são sinais de abuso ou distração que poderiam, tranqüilamente serem evitados. Observe que a segurança é fruto de um trabalho conjunto, que envolve desde o ambiente, você - piloto - até a motocicleta em si.
Em resumo, são variáveis que podem (e devem, como veremos a seguir) serem controladas. Ou simplesmente antecipadas: se não podemos arrumar as estradas, vale pelo menos andar em velocidade compatível com o pavimento e a sinalização. Portanto, a primeira e importante regra em relação ao ambiente: pilote consciente, antecipando os possíveis buracos, cachorros, insetos na viseira, bolas, crianças e por aí vai. Por mais conhecida que seja a estrada, um caminhão jogando diesel segundos atrás pode lhe causar uma surpresa desagradável na próxima curva. E, depois, não vale dizer: "Ah, mas os acidentes podem nos pegar de surpresa...". Surpresa é quando não prevemos algo. Portanto, antecipe-se.
Todos os sentidos
Acredite, pilotar motocicleta é uma arte. Todos os sentidos e reflexos devem ser usados. O tempo todo, todo o tempo. Acabo de escutar uma história vivenciada pelo nosso web-master-piloto de plantão, Francis Vieira, que acabou de se safar de um tombo idiota (ou coisa pior). "Meu, senti o cheiro de diesel e arranquei a mão na hora". Traduzindo, Francis usou seu olfato e se antecipou ao óleo derramado por um caminhão qualquer. Dito e feito, o asfalto estava lá, coberto pela fina e traiçoeira camada de diesel, esperando os desatentos.
Nosso nariz pode prever as intenções das mulheres cheirosas e também da "surpresa" de um diesel espalhado na próxima curva. Cheiro de chuva, de diesel, de queimada (que pode prejudicar a visão) é cheiro de encrenca. Preste atenção ao sinal do nariz e controle o ímpeto no punho da direita. Situações de risco não faltam, mas podem ser antecipadas.
Bolas, skates, escolas... hum, também requerem atenção e cuidado. Nossa acuidade visual é imprescindível para uma pilotagem segura. Óbvio que devemos fixar nossa visão à frente, mas não somente ao trânsito e aos semáforos. Crianças (e alguns adultos pensando na morte da bezerra
OS 10 MANDAMENTOS DA PILOTAGEM SEGURA

1) Conhecer as leis de Trânsito e obedecer a sinalização;

2) Usar sempre o capacete e os equipamentos de segurança;

3) Conhecer o veículo que está pilotando e saber comandá-lo com destreza;

4) Manter o veículo sempre em boas condições de funcionamento;

5) Prever a possibilidade de acidentes e ser capaz de evitá-los;

6) Se concentrar na pilotagem; não resolva seus problemas em cima da moto;

7) Não aceitar desafios e provocações;

8) Não conduzir cansado, sob o efeito de álcool e drogas;

9) Veja e seja visto;

10) Não abusar da autoconfiança.

Com a palavra, o motoboy

Os motoboys têm uma vivência diária com os riscos do trânsito. Um deles é Antonio Carlos Camacho, que passa algumas dicas: "Sempre olho dentro do carro o que o motorista pretende fazer. Um movimento de ombro ou de cabeça pode indicar a intenção de mudar de faixa. Com caminhões e ônibus não bobeio. Buzino até que ele me veja pelo espelho, aí sim continuo. Caso contrário, paro atrás e só passo quando tiver espaço". Prudência, velocidade comedida e antecipação são boas maneiras de pilotar seguro. Mas como já dissemos, nada disso adianta se você não estiver bem equipado, com os espelhos regulados e, acima de tudo, atento ao trânsito e a tudo que acontece ao redor dele. Ah, claro, cuidados com a motoca também são fundamentais, principalmente em relação aos freios, pneus e transmissão. Só assim, poderemos reverter o terrível quadro de acidentes que assola o Brasil e, de quebra, curtir nossa motocicleta por muitos e muitos anos

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Começou o salão de São Paulo


São Paulo tem mais uma opção de evento para fãs das máquinas de duas rodas, o Salão da Motocicleta, que abre as portas ao público nesta quarta-feira (22) e vai até este domingo (26). O evento - promovido pelo piloto Emerson Fittipaldi, Megacycle e a Associação Nacional dos Fabricantes e Atacadistas de Motopeças (Anfamoto) – traz desde scooters elétricas até as gigantes do segmento de luxo. A expectativa é receber 200 mil pessoas.Pela proporção do estande e o apelo dos produtos, a Suzuki está entre as marcas que mais devem atrair os curiosos por tecnologia. A marca colocou na exposição a moto considerada a mais veloz do mundo, a GSX1300R Hayabusa. Outra grande empresa é a Kawasaki, que chega ao país com as superesportivas Ninja e a estradeira Vulcan. Foto: Priscila Dal Poggetto/G1 Harley-Davidson reúne 17 novas motos no evento (Foto: Priscila Dal Poggetto/G1) A luxuosa norte-americana Harley-Davidson reúne 17 novas motos no evento, com destaque para a XR 1200 e a Muscle, da linha V-Rod. A Buell aposta na nova City Cross colorida, geração naked da 1125, a CR, e na versatilidade dos modelos Ulysses Touring. A inglesa Triumph traz os modelos 2009 Rocket III Classic, Street Triple, Speed Triple e Tiger 1050. Já O modelo é equipado com motor de 300 cc e será vendido a partir de março. Já a estreante no mercado brasileiro Sol Motors apresenta um modelo esportivo de 200 cc para uso urbano, a Storm 200. Ainda no segmento de baixa cilindrada, a Garinni traz a mini-custom de 150 cc, que chegará às lojas em abril. Para promover o produto, a marca convida o público durante o salão para escolher o nome do novo modelo.

Local: Expo Center Norte – Pavilhões Vermelho, Verde e Branco; Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - São Paulo/SP
Datas e horários: terça-feira (21): imprensa e ingressos VIP; quarta (22), quinta (23) e sexta (24): 13h às 21h; sábado (25): 10h às 21h; domingo (26): 10 às 20h.
Ingressos: na internet (www.salaodamotocicleta.com.br) e na bilheteria até sexta (24): R$ 20 (adulto) e R$ 13,50 (crianças até 12 anos); na bilheteria dias 25 e 26: R$ 25 (adulto) e R$ 15 (crianças até 12 anos) nos pontos de venda Suzuki: R$ 15 (adulto) e R$ 10 (crianças até 12 anos); entrada franca para idosos com mais de 65 anos, crianças menos de 5 anos e pensionistas.


Clique e assista o vídeo sobre o salão...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Que merda,hein?



Só poderia ser coisa de inglês.
O designer inglês Barend Hemmes teve uma ‘brilhante’ idéia enquanto fazia estudos com logos de montadoras em sua oficina particular. Revestir uma motocicleta com o logo da Jaguar que, segundo ele, teria o formato perfeito para essa invenção. Hemmes procurou a ajuda da empresa especializada em motos, Polar Cycles, que fica em South Yorkshire, para concretizar o projeto. Para servir de base, o designer recorreu a um famoso site de leilões e arrematou uma Buell S3 Thunderbolt de 1.200 cilindradas, ano 1997. A ‘moto Jaguar’, batizada de Cat 1, porém, está longe dos carros da Jaguar, não chega aos 100 km/h (Foto: Divulgação) desempenho esportivo dos modelos da marca inglesa – não atinge nem sequer os 100 km/h de velocidade máxima.
Mas, segundo o designer, o baixo desempenho não chega a ser um defeito, pois "o Jaguar cuidadosamente esculpido em fibra de vidro é uma peça de arte e, andando devagar, ele pode ser melhor apreciado pelas outras pessoas.”

domingo, 12 de outubro de 2008

Ninja 250...elas estão chegando




Ninja 250 pode ser uma das primeiras motocicletas fabricadas em Manaus. Isso porque a Kawasaki produzirá no Brasil.Com um investimento inicial de US$ 40 milhões, a Kawasaki Motores do Brasil anunciou nesta sexta-feira (10), o começo formal de suas operações e atividades no país. Uma unidade industrial será instalada no Distrito Industrial de Manaus, com uma base operacional em São Paulo. As primeiras unidades devem ser fabricadas a partir dos primeiros meses de 2009.A empresa chega ao Brasil através de sua divisão Consumer Products & Machinery, que responde a 28% das operações globais do grupo, para importação, fabricação e comercialização de motocicletas, quadriciclos e jetskis. O controle acionário fica a cargo da Kawasaki Heavy Industries Ltd, fundada em 1896 no Japão. Desse modo, o mercado brasileiro passará a contar com os principais modelos da marca japonesa. Por exemplo, as superspotivas da família Ninja — como a pequena Ninja 250 —, as estradeiras da linha Vulcan e as motocicletas para motocross. Quadriciclos e jetskis também estão no pacote.Como grupo empresarial, a marca japonesa atua no Brasil desde 1973, com a Kawasaki Indústria e Comércio Ltda, atuando em setores de base, como energia termoelétrica, robótica industrial e equipamentos marítimos. Assim, a produção de motocicletas inicia uma nova fase para a empresa no país. A idéia é gerar um plano gradual de crescimento de sua rede de concessionárias, e até 2015, estar presente em todas as grandes cidades brasileiras. Além disso, pretende utilizar o Brasil para expandir-se a toda América Latina.
As Ninjas 250 em breve estarão entre nós. Portanto, aqui vão alguns comentários de quem já pilotou uma dessas belesuras. Fala Marco Aurélio,

Bom galera, eu morei no Japão por 12 anos e nesse periodo tive 2 motos, as 2 kawasaki uma ZZR-250 (2 cilindros) e depois pulei para uma ZXR-250 (essa 4 cilindros) e é outra coisa, a moto anda muito e aquele som de 4 cilindros é demais. a ZXR-250 tinha banco bipartido, suspensão dianteira invertida, 2 discos na frente, 1 disco atras, 45 cv e faixa vermelha do RPM começa em 17 ou 18 mil não me lembro, vou ver se acho algum foto do conta-giro e posto aqui.
Veja o vídeo...

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Rossi, para sempre



http://br.youtube.com/watch?v=rra8z3ZL_5w

Valentino Rossi de novo campeão

Após vencer seu oitavo título mundial na motovelocidade, e o sexto na MotoGP, o italiano Valentino Rossi concedeu entrevista coletiva avaliando a temporada, a carreira e os prognósticos para o próximo ano. Entre diversas declarações, Valentino mandou um recado aos que achavam que seu tempo havia passado: “Lamento que alguns tenham pensado que eu estava acabado...estarei sempre buscando a vitória”.

Perguntado sobre o futuro, Valentino deixou a modéstia de lado e disse que espera não haver outro piloto tão forte quando ele. Após a declaração, o piloto da Yamaha admitiu que talvez seu irmão mais novo possa superá-lo, mas não sem antes ser derrotado por ele próprio em sua primeira temporada na MotoGP. Acompanhe a seguir os principais pontos da entrevista: A volta por cima
- Eu cresci muito nos últimos dois anos, porque em 2005 eu estava muito bem na carreira e havia atingido todos as minhas metas até então: 125, 250 e então cinco títulos seguidos na MotoGP com duas motos diferentes. Eu me sentia imbatível. Mas em 2006 e 2007 aprendi a perder e isso foi muito mportante. Voltei mais forte e meu nível de concentração e esforço para vencer este campeonato foi maior do que em qualquer outra temporada. Vencer depois de ter começado o ano não sendo o favorito tem um sabor especial.Decisões acertadas e ajustes em 2008:
- Eu acho que tomamos várias decisões corretas este ano, como a troca para os pneus Bridgestone, e conseguimos ser competitivos desde o início. Qatar foi a pior corrida da temporada, mas eu sabia que tínhamos um bom potencial. Ainda que tivéssemos um pouco preocupados naquele momento, não nos desesperamos porque sabíamos que se fizéssemos os ajustes certos poderíamos tentar vencer. A temporada teve alguns momentos diferentes. No começo do ano tivemos alguns resultados importantes quando a Bridgestone não era a mais forte, como Jerez, Portugal entre outras. E naquele período abrimos uma grande vantagem sobre Stoner. Depois de Barcelona, Casey começou a correr como um demônio e dominou as três corridas seguintes. Laguna foi o divisor de águas da temporada, uma grande batalha após a qual passamos a voar.Comemorações e a camisa da vitória:
- O show depois da corrida contou com um dos meus amigos cantando e me entregando o “título” de campeão. Foi muito gratificante bolar a camisa comemorativa do campeonato e celebrar mais uma vez com os amigos e o meu fã clube. Acabamos chegando em uma idéia que achei engraçada para a camisa, que diz: 'Sinto muito pela demora!'O irmão como possível successor:
- Existem muitos bons pilotos mas, é claro, eu espero que no futuro ninguém vença como Valentino Rossi! Talvez meu irmão Luca possa ser tão forte quanto eu...gostaria de ter levado ele comigo na moto na volta de comemoração, mas eles não permitiram. Talvez eu aguarde que ele se torne um piloto de MotoGP antes de parar. Mas antes de parar eu o venceria no primeiro ano e só depois encerraria a carreira.A equipe Yamaha:
- Estou muito satisfeito na Yamaha e por isso assinei por mais dois anos. Tive algumas boas ofertas para sair, mas eu já mudei uma vez, provei tudo o que queria e não tenho necessidade de repetir a experiência. Também não tenho mais 20 anos e preciso de uma boa atmosfera no meu time para me manter focado e feliz. Eu tenho isso na Yamaha. A atmosfera no nosso time é fantástica e isso é o que me faz ficar na equipe.Próxima temporada:

- Eu acho que o Stoner irá voltar forte novamente no ano que vem, então talvez ele seja o mais duro rival que já tive, mais ainda que Gibemau e todos os outros que já enfrentei no passado. No ano passado eu lamentei que, depois de anos de sucesso, algumas pessoas tenham pensado que Valentino estava acabado e Casey era o novo Valentino. Como costumo dizer, até parar de pilotar uma moto, meu objetivo sempre será vencer. Eu gosto dessa vida e sempre tento dar o meu melhor. 2009 será ainda mais difícil do que este ano. Agora sou o campeão do mundo novamente e eu provei que ainda sou bastante rápido. Vai depender de como o Stoner, Pedrosa e também Lorenzo estarão, assim como os outros pilotos porque existem muita gente rápida no campeonato. Mas antes de pensar em 2009 quero terminar este ano e tentar vencer as últimas três corridas da temporada.




sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Farol auxiliar, pode?






A instalação de faróis auxiliares tem se tornado comum entre os donos de motos custom, por isso existe uma infinidade de equipamentos ou kits completos. Mas é preciso conhecer o sistema de carga e saber se ele é capaz de suprir a demanda de energia consumida por lâmpadas extras (veja box). Caso contrário podem ocorrer "apagões", danos no sistema elétrico e até um incêndio.
Por isso, os fabricantes de motos cancelam a garantia no caso de instalação de acessórios não previstos no Manual do Proprietário. Em motos de pequena e média cilindrada esse tipo de adaptação é desaconselhável – mesmo que aparentemente tudo funcione bem – pois há risco de problemas em seu desempenho. A pequena capacidade do sistema de carga, fiação elétrica e baixa potência do motor (que acaba perdendo cavalos por girar o magneto do alternador operando em constante sobrecarga) são os principais motivos.
Recomenda-se a instalação em motos com "sobra" de energia ou quando os acessórios são previstos no Manual do Proprietário. Mesmo assim é preciso cuidado na escolha entre os acessórios que devem ter maior luminosidade real e menor consumo. Tudo para não sobrecarregar o sistema elétrico. Após um estudo preliminar é a hora de partir para a instalação dos acessórios de iluminação, o que é relativamente simples:
Escolha
1 Ao escolher os faróis auxiliares leve em conta a luminosidade além do caráter estético, teste os faróis – ainda na loja – antes de comprar. É possível encontrar faróis eficientes equipados com lâmpadas de menor consumo graças à boa construção do refletor e lentes.
2 Se possível, escolha o tipo de lâmpada do farol auxiliar limitando ao máximo a potência e adequando à capacidade do sistema elétrico. Normalmente as lâmpadas para motos – com soquetes tipo baioneta ou H4 – iluminam mais sem aquecer tanto como as automotivas, tipo H3 usadas em faróis "de milha".
3 Os mesmos cuidados valem para o farol principal da moto. Sempre que possível escolha um conjunto ótico – farol/lente – que permita usar a fiação/lâmpada/soquete originais facilitando a reversão quando necessário.
4 Faça os cálculos para a nova demanda de energia elétrica da moto. Para isso some as potências/correntes das lâmpadas extras a serem incluídas (veja box). Para não alterar ou sobrecarregar a fiação original da moto utilize reles a serem acionado pelos cabos originais do farol. Seus contatos principais devem ser ligados diretamente entre a bateria e os novos faróis (veja box de ligação dos reles) usando fiação independente com cabos de 2,5 mm. Nota: Use reles caso a potência extra supere os 60 Watt – ou corrente estimada superior a 5,0 Ampères.
5 Instale um botão ou chave interruptora em local de fácil acesso para "abrir o circuito" e desligar as lâmpadas extras quando não estiverem sendo utilizadas ou para situações de emergência/sobrecarga. Pelo mesmo motivo instale fusíveis de proteção com corrente nominal de abertura 10% superior a máxima calculada.
Desmontando o original
6 Usando como exemplo uma Honda VT 600 Shadow e com base nos itens anteriores a opção foi adotar um kit conhecido e largamente testado no mercado. Esse kit aproveita a lâmpada original do farol principal da Shadow – 55/60W-H4 – e usa duas lâmpadas extras de 30Watt cada nos faróis auxiliares – as mesmas usadas no farol da Honda Biz. Com isso, o relé e chave geral (itens 4 e 5) ficam dispensados segundo o fabricante do kit. Assim, o primeiro passo para a instalação é a desmontagem do farol original soltando-se os parafusos tipo Phillips de fixação do aro da lente.
7 A lâmpada original é removida soltando-se a borracha de vedação e o clipe de fixação ao refletor do farol. Retire a lâmpada evitando tocar nas lâmpadas pois o contato com oleosidade ou sujeira das mãos pode reduzir a luminosidade, aumentar a temperatura de funcionamento e reduzir a vida útil. Limpe a lâmpada com pano umedecido em álcool.
8 Remova a carcaça do farol original soltando seus parafusos de fixação passando o soquete da lâmpada e sua fiação pela abertura apropriada. Remova os piscas dianteiros originais para serem instalados no suporte dos faróis auxiliares.
9 Na Honda Shadow é necessária a remoção de uma tampa plástica junto à coluna de direção. Assim as conexões elétricas dos piscas podem ser localizadas. Um chicote prolongador - que acompanha o kit - deverá ser instalado a essas conexões para a fiação chegar até o novo suporte para os piscas dianteiros.
Montando o kit
10 Monte os piscas no novo suporte. Para isso passe a fiação através do tubo do suporte e prepare as pontas dos fios "alto, baixo e retorno ou negativo" para serem soldados no soquete do farol original da moto. Para a preparação descasque 0,5 centímetro das pontas dos cabos e torça os fios.
11 O suporte com os faróis auxiliares e farol principal está pronto para ser instalado ligando os cabos dos piscas à suas conexões do chicote prolongador já instalado no item 9. Os cabos dos novos faróis (fachos alto, baixo e retorno/negativo) são ligados aos cabos do farol original usando-se solda para a união diretamente no soquete do farol original.
12 Utilize os parafusos de fixação do farol original para fixar o novo suporte dos faróis auxiliares juntamente com o farol principal na mesa do guidão.
13 Instale as porcas nos parafusos de fixação sob a mesa do guidão fixando o conjunto usando soquete 12 mm. Use arruelas lisas e de pressão para obter maior firmeza.
14 Dependendo do tipo de farol será necessário passar o soquete e sua fiação pela abertura na carcaça do farol. Depois, instale a lâmpada no soquete fixando em seguida no conjunto refletor/lentes do farol.
15 Antes de ligar localize a caixa de fusíveis da Shadow removendo a sua lateral direita. Substitua o fusível do circuito de iluminação – marcado como Head Light – de 10 Ampere por um novo de 15 Ampere. Nota: O fabricante do kit, recomenda a substituição do fusível para compensar a maior corrente (5,0 A) das lâmpadas auxiliares.
16 Faça o teste do conjunto ligando a moto e o sistema de iluminação depois alterne na posição alto e baixo para certificar que estão operando corretamente. Ajuste o posicionamento dos faróis para obter o melhor alcance do facho sem ofuscar quem vem em sentido contrário.
Verificando as cargas
A soma das "cargas" ou potências elétricas de todas as lâmpadas, sistemas e dispositivos ligados representam a demanda de energia retirada da bateria e jamais deve superar a capacidade do alternador. Nas Honda VT 600 Shadow fabricadas até 2001 por exemplo, essa capacidade máxima é de 264 W à 5.000 rpm ou seja com a moto andando à pleno motor. Nos modelos fabricados em 2003 a Shadow teve a capacidade máxima do alternador ampliada para 335 W a 5.000 rpm. E bom lembrar que na marcha lenta ou com o motor desligado o gerador pode não ter capacidade de repor energia consumida pelos faróis auxiliares, com isso a bateria pode descarregar. Confira a tabela de corrente e consumo da Honda Shadow.
A corrente máxima se aproxima de 19 A. Como a bateria tem capacidade para 9Ah teoricamente suportaria por uma hora o consumo de 9,0 A antes de descarregar completamente. Nas mesmas condições e com a instalação do farol auxiliar estaria descarregada em 25 minutos com todos os equipamentos ligados. Conclui-se que o farol auxiliar deve ser usado apenas com a moto em movimento para evitar problemas com a bateria.